Um trágico caso abalou a vila de Kalempang, na Indonésia, após o desaparecimento de Farida, uma mulher de 50 anos, ser resolvido de maneira chocante. Farida, mãe de quatro filhos, desapareceu em 6 de junho enquanto caminhava pela floresta para vender comida em um mercado local. Quando ela não retornou para casa naquela noite, seu marido, Noni, de 55 anos, imediatamente iniciou uma busca na região.
Segundo o portal Mistérios do Mundo, no dia seguinte ao desaparecimento, os moradores encontraram uma píton de 5 metros de comprimento na vegetação rasteira, com uma protuberância significativa em seu estômago. Temendo o pior, Noni, com a ajuda de outros moradores, utilizou um facão para abrir a cobra, onde encontraram o corpo de Farida, em grande parte intacto, mas coberto de muco. O corpo foi removido e levado para um enterro religioso no distrito de Pitu Riawa, na província de Sulawesi do Sul.
Noni expressou sua profunda tristeza pelo ocorrido, dizendo: “Eu sinto muito por ter deixado minha esposa sair sozinha. Se eu estivesse com ela naquele dia, a cobra não teria ousado tocá-la. Sinto muito pelo sofrimento que ela passou. Sinto muito pela nossa família.”
Suardi Rosi, chefe da vila de Kalempang, relatou alguns detalhes dos esforços de busca e a terrível descoberta: “Ele imediatamente suspeitou que sua esposa havia sido comida pela píton. Vários outros moradores então o ajudaram a capturar a cobra. Isso nunca aconteceu antes em nossa vila. Avisamos a todos para terem cuidado ao caminhar pela floresta. As mulheres devem estar acompanhadas por alguém.”
A Indonésia é lar de vastas florestas que abrigam uma população significativa de pítons reticuladas gigantes. Esses répteis, que podem atingir grandes proporções, geralmente habitam áreas remotas e se alimentam de animais selvagens, embora encontros com humanos sejam raros. O processo de digestão de uma refeição do tamanho de um adulto humano pode levar várias semanas para uma píton.
O incidente levou as autoridades locais a emitirem um alerta, aconselhando os moradores a terem cautela ao atravessar áreas arborizadas e a evitarem andar sozinhos, especialmente em áreas onde esses répteis podem estar presentes.