A cena é familiar para muitos brasileiros: chegar em casa com uma bandeja de frango cru do supermercado e, instintivamente, levá-la à pia da cozinha para lavar antes de prepará-la. No entanto, essa prática aparentemente inofensiva pode estar colocando em risco a saúde de sua família.
O Food and Drug Administration dos EUA, renomada agência de vigilância sanitária, formalizou a recomendação de não lavar carnes e aves cruas antes de cozinhar. O motivo é claro: ao lavar o frango, as bactérias presentes nele, como a temida salmonella, podem se espalhar por toda a cozinha, contaminando utensílios, superfícies e até mesmo as mãos do cozinheiro.
Dados do Ministério da Agricultura do Brasil revelam que cerca de 18% da carne de frango vendida no país está contaminada por bactérias. Isso ressalta a importância de adotar práticas seguras na manipulação e preparo desse alimento tão popular.
A salmonella, em particular, é uma bactéria perigosa que pode causar intoxicação gastrointestinal. Os sintomas vão desde diarreia e náusea até casos mais graves que podem exigir hospitalização e, em casos extremos, resultar em morte.
Então, qual é a melhor maneira de garantir a segurança alimentar ao lidar com frango cru? A resposta é simples: cozinhar bem a carne. Quando o frango atinge uma temperatura interna de 74ºC ou superior, é altamente improvável que qualquer bactéria sobreviva.
Para verificar se o frango está adequadamente cozido, você pode utilizar um termômetro culinário, acessível por menos de R$ 10. Se não tiver um termômetro à mão, cozinhar o frango por pelo menos 5 minutos de cada lado em fogo médio é uma medida segura.
Em resumo, para manter sua família segura e evitar os riscos associados à contaminação bacteriana, é essencial abandonar o hábito de lavar o frango antes de cozinhar e, em vez disso, garantir que ele seja cozido completamente antes de consumir. Sua saúde agradece.
Com informações de Revista Fórum