O jogador de vôlei Wallace de Souza foi suspenso por cinco anos do esporte após o Conselho de Ética do Comitê Olímpico do Brasil (CECOB) reagir à permissão da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) para que ele pudesse jogar pelo seu time, o Cruzeiro, na final do campeonato brasileiro de vôlei no domingo (30/4).
A suspensão aconteceu depois que Wallace já havia sido suspenso no mês passado por sugerir “dar um tiro” no presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). As ameaças ao presidente da República renderam ao jogador uma suspensão de 90 dias para atuar em clubes e um ano para atuar pela seleção brasileira, ambas as punições foram aumentadas para cinco anos.
A CBV também recebeu uma punição por permitir que Wallace entrasse na quadra, ficando suspensa por seis meses junto ao Comitê Olímpico Brasileiro (COB). Além disso, o Conselho de Ética recomendou que o Banco do Brasil e o Ministério do Esporte cortem repasses à Confederação de Vôlei pelo mesmo período.
“Ao entrar em quadra, o atleta sabia que estava agindo ilicitamente e a CBV também tinha pleno conhecimento de que sua decisão de permitir a participação do voleibolista na competição, enquanto vigorava a punição, era ilícita e antiética”, disse o conselheiro relator Ney Bello, que também é desembargador do TRF1.
O CECOB também sugere que o Tribunal de Contas da União (TCU) faça uma Tomada de Contas Especial sobre os valores públicos federais aplicados na CBV e suspendeu por um ano o presidente em exercício da CBV, Radamés Lattari.
Com informações de CUT
Este país tá virado num circo…
Palhaços tem as pencas…