Claudia Conceição é avó de uma recém-nascida que comoveu muitos internautas com seu apelo no Facebook. A mulher está desempregada e com a neta na UTI, depois de sua filha ter tido uma gravidez de risco. Na rede social, ela anunciou seu botijão de gás, já usado, por R$ 200, para arrecadar dinheiro para comprar as fraldas da bebê.

“Vendo meu vasilhame de gás ainda com um pouco de gás dentro. Motivo da venda estou desempregada, passando por dificuldades em busca de um trabalho, precisando comprar fraldas RN (recém-nascido) para minha neta, que está ali na UTI do Hospital Julio Muller”, escreveu ela.
Claudia mora no bairro Jardim Vitória, na periferia de Cuiabá e recorda que costumava pagar R$ 60 no gás de cozinha, vendido nas distribuidoras da região.
“Está difícil pra sobreviver, pra falar a verdade. Está muito difícil pra nos manter com o aumento do botijão, com o aumento dos alimentos. Esses aumentos danificaram a vida de nós todos, principalmente nós, que somos da baixa renda”, relata.
A mulher atualmente está desempregada e morando de favor com seu filho, que trabalha como servente de pedreiro. A situação da família piorou ainda mais quando sua filha teve uma gravidez de alto risco, por conta de um glaucoma. A bebê foi internada na Unidade de Terapia Intensiva assim que nasceu.
Claudia percebeu que não é a única vivendo esse momento difícil, mas seus vizinhos também. “Vem um aqui traz um feijão, vem outro traz um arroz, vem outro traz um leite e é dessa forma que nós está sobrevivendo”.
“O botijão de gás está um preço abusivo, né? Do botijão, dos alimentos, mexeu com muita família pra te falar a verdade. Mexeu com a família de baixa renda, onde muitos hoje estão vendendo o que tem dentro de casa pra sobreviver”.
A neta de Claudia, Ana Clara Pires, deixou a UTI mês passado. Mas a família ainda precisa de ajuda financeira para a alimentação da pequena, além do leite especial e uma série de medicamentos.
“O alimento está caro, o gás está caro, a gasolina está cara, a energia está cara. Pra quem pagava um valor de R$ 70 reais de energia, hoje paga R$ 200 e pouco. Pra quem pagava um gás de R$ 60, hoje paga R$ 140”, expõe.
Com informações de Yahoo
Antigamente as fraldas eram de pano, não descartáveis e as mães lavavam e desinfetavam, penduravam no varal, dobravam e elas ficavam cheirosas, prontas para “a próxima “. Duravam muitos anos essas fraldas de tecido e nenhum marmanjo de hoje pode reclamar do serviço. Mesmo porque, o material das fraldas descartáveis poluem o Meio Ambiente, prejudicando a vida marinha. Quem sabe essa vovó pudesse empregar o dinheiro das fraldas comprando alimentos e remédios, né ?