Vanessa Rodrigues Granovskaya é uma brasileira que mora em Kiev, capital da Ucrânia, e depois dos ataques russos contra o país, utilizou suas redes sociais para fazer um apelo para que consiga salvar seu cãozinho do conflito.
Thor, da raça buldogue francês vem acompanhando Vanessa e seu marido na fuga da guerra. No início, a família se abrigou em um hotel na Polônia apenas com uma pequena bagagem. Mas agora, os três precisam de ajuda para retornar ao Brasil.
A mulher explicou que conseguiu autorização para vir em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB), mas o seu cachorrinho não poderia embarcar, por ser de uma raça braquicefálica.
Vanessa não conseguiu a documentação veterinária exigida para o transporte, afinal foi um imprevisto, e a norma do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) não permite o embarque sem essa burocracia, ainda mais inviável de ser cumprida em meio a uma guerra.
Vanessa também deixou claro que não está tentando driblar regras, mas pede compreensão. “Odeio polêmica, mas eu realmente preciso de ajuda. Eu preciso levar meu cachorro. Eu entendo todas as coisas que o governo exige em tempos normais. Eu mesma fiz tudo certinho pra trazer ele para cá, mas agora são circunstâncias diferentes. Eu não posso deixar meu cachorro pra trás”, afirmou.
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O pedido da brasileira foi muito bem recebido nas redes sociais e teve milhares de compartilhamentos e comentários. Algum tempo depois, Vanessa atualizou seus seguidores de que foi contatada pela embaixada e acredita que tudo será resolvido. A FAB e o Itamaraty não se pronunciaram.
Muitos países estão barrando a entrada de animais em razão da falta de documentos veterinários que atestem as vacinações e ausência de doenças infectocontagiosas, exames que podem levar dias para ficar prontos. Até o momento, Índia, República Tcheca, Lituânia, Polônia, Romênia, Hungria e Eslováquia abriram suas fronteiras para acolher tutores e animais sem trâmites burocráticos.
Com informações de ANDA
Gente, burocracia nessa hora é um punhal no coração. Há que se priorizar o sentimento e o vínculo afetivo indissolúvel que une tutores e seus Pets. Separa-los é mata-los. Injustificável e cruel tudo isso.
Todos os pets vieram com seus donos.
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