Karina Chiktova é uma garotinha de 3 anos que estava em uma viagem junto de sua mãe, Talina Chiktova, para uma pequena cidade russa, a fim de se encontrar com a avó. Na mesma cidade morava o pai da pequena que, de vez em quando, cuidava dela.
A mãe decidiu que deixaria a pequena alguns dias na casa do pai e assim a menina dormiu na casa por algumas noites, mas no terceiro dia o homem contatou Talina com uma notícia horrível.
Acontece que a criança, ao ser deixada sozinha em casa, deixou o local desamparada. A partir daí, começaram as buscas por Karina. A população da cidade se mobilizou para ajudar, mas não tiveram sucesso ao procurá-la pela cidade. Restava agora procurá-la na floresta.
Karina ficou dias perdida em uma floresta que chegava a – 31ºC e a equipe de busca começou a perder as esperanças de encontrá-la com vida.
Mas, foi aí que algo inesperado aconteceu: um cãozinho muito magro apareceu e correu até as pessoas que procuravam Karina. A equipe de busca logo percebeu que este animalzinho poderia ter uma importante mensagem para comunicar.
Eles seguiram o peludo por alguns metros até que avistaram Karina deitada sobre a grama. A pequena estava com muitas picadas de insetos e foi levada ao hospital onde recebeu todos os cuidados que tanto necessitava.
A menina, depois de se recuperar, contou que foi o seu amigo de quatro patas que a protegeu do frio e dos animais selvagens. À noite, ele dormia ao lado dela, para aquecê-la e protegê-la.
Como um ato de gratidão, a família nomeou o cachorrinho de Nayda. Este lindo nome significa “altruísta’’.
Essa história tão comovente serviu de inspiração para um artista, que fez um monumento chamado de “A menina e o cachorro’’. A obra fica em frente ao aeroporto da cidade de Yakutsk.
Com informações de Refletir para Refletir
Não entendi o fato de terem deixado a menina SOZINHA em casa. Eu faria o mesmo que ela fez: sairia à procura de alguém, de preferência um ser humano que não me deixasse sozinha de novo. Crianças pequenas não sabem lidar com a solidão; sentem medo porque são vulneráveis, é óbvio. Eu hein.