Há dois anos, em 2019, o jovem Rafael Vaz fez uma homenagem a sua mãe, Marlene Vaz, tatuando no braço as ondas sonoras de sua risada. Agora, dois anos depois, a tatuagem adquiriu um significado e simbologia ainda mais fortes.
Marlene acabou sendo vítima da Covid-19 e não resistiu. No dia 8 de fevereiro, com seus 58 anos, Marlene faleceu. Ela passou 29 dias internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
“A minha mãe era minha melhor amiga”, conta Rafael, de 30 anos, relembrando que perdeu a mãe pouco mais de 15 dias antes do seu aniversário.
O jovem também contou que a mãe não possuía nenhuma doença ou comorbidade e desde que entrou na UTI, só piorou o quadro a cada dia.
“Perder, em todos os sentidos, é muito doloroso. Mas perder a mãe é algo “fora do sério”, diz.
Rafael acabou sendo contaminado no mesmo período que Marlene, mas não teve sintomas graves. “Minha mãe tinha muitos sonhos e foi interrompida por esse vírus”, desabafa.
Rafael publicou um vídeo emocionante em suas redes sociais, com um compilado de vídeos de Marlene, e no final, um registro que mostra um aplicativo lendo o código da tatuagem e reproduzindo o som da risada da mãe, que ele já não pode mais ouvir presencialmente.
“Te perdi há 180 dias, mas sua risada ficou tatuada em mim, essa é a canção que eu mais amo escutar”, conta Rafael na descrição do vídeo.
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A história de Marlene foi levada para o Brasil todo e vários famosos reagiram ao vídeo postado pelo rapaz.
O som da risada foi gravado durante uma das várias viagens que Rafael fez junto com Marlene. Em uma das paradas eles começam a rir muito de uma situação que envolvia uma coxinha de frango. “Minha mãe ria e chegava a soluçar de tanto rir”, conta ele, em entrevista à Rede Amazônica.
O jovem possui milhares de registros de sua mãe e apesar da dor e do luto, ele agradece pelo tempo em que pode compartilhar uma relação de cumplicidade e companheirismo com Marlene.
Confira o vídeo:
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Com informações de G1
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