Esta mulher de 44 anos de Queensland, na Austrália, foi diagnosticada com câncer de intestino em estágio quatro (terminal) e deixou a família e os amigos perplexos quando decidiu organizar seu próprio funeral para que pudesse comparecer antes de morrer.
Kelly Hardy foi inicialmente diagnosticada em meados de 2019, após ir ao médico por fortes dores de estômago, que ela acreditava ser devido ao golpe que recebeu com uma bola de futebol. Mas a realidade era completamente diferente e o médico disse que ele tinha apenas 12 meses de vida.
“Se os convidados se deram ao trabalho de aparecer, eu quero estar lá para vê-los”, disse a mulher à mídia australiana 7News. “Se as pessoas vão falar de mim, eu quero ser capaz de responder”, acrescentou Kelly, que admitiu ter “um senso de humor muito estranho”.
Assim, no sábado de 24 de abril, aconteceu o tão esperado “funeral” planejado por Kelly no Broadbeach Cats Football Club. “A maioria de vocês sabe que tenho lutado contra o câncer de intestino por mais de 18 meses e não posso continuar lutando para sempre”, escreveu a mulher na página do evento no Facebook.
Kelly não apresentou nenhum sintoma. Além do mais, eles só apareceram um dia enquanto trabalhava no negócio de sua família, que consiste, nas palavras de Kelly, em “cavar buracos, misturar concreto e pregar cercas para ganhar a vida”.
Antes do terrível diagnóstico, Kelly, que era voluntária ativa em um clube de futebol, achava que sua dor de estômago era porque “uma bola de futebol bateu em meu estômago durante um treinamento da semana anterior, o que realmente me surpreendeu”.
Foi nesse momento que decidiu ir ao médico, que imediatamente lhe disse para fazer exames, o que resultou na descoberta do cancro, que já tinha se espalhado para o fígado e os pulmões.
Kelly está atualmente recebendo quimioterapia e tomou a decisão de organizar seu funeral depois que um oncologista disse que ela tinha apenas 12 meses de função hepática.
Sobre a celebração, a mulher conta que “foi como um encontro de vida” e que “havia mesas de pessoas de diferentes aspectos da minha vida”. Com toda certeza, foi uma experiência um tanto quanto interessante.
Com informações de UPSOCL
Geralmente médicos não fazem prognósticos sobre o tempo restante de vida de seu cliente, ainda que ele insista. Por isso, me pareceu anti ética a atitude do oncologista, informando quanto ainda restava de vida para Kelly, mesmo porque, às vezes o médico “saudável” morre primeiro que o seu paciente “terminal”. Por outro lado, realmente um senso de humor (?) bem estranho o dela, macabro até, de celebrar seu próprio funeral, ao invés de aproveitar seu tempo de vida “restante” para passear, curtir a Natureza, os amigos, conectando-se com a vida e com Deus através deles. Eu não compareceria a esse “ensaio de funeral” nem morta.