A verdade é que ainda hoje, não há resposta definitiva sobre ter uma alimentação composta somente de uma coisa. É preciso equilíbrio entre todos os alimentos, pois cada um deles possui uma função específica para o bem-estar do nosso corpo.
Nos últimos anos, devido à conscientização e saúde dos animais, o número de pessoas que aderiram ao veganismo aumentou. Mas isso trouxe uma dieta completamente sem o consumo de qualquer proteína ou derivados – que como mostra a Universidade de Oxford, gera consequências, por mais balanceada e saudável que seja a sua alimentação.
A Universidade de Oxford revelou que o risco de pessoas adeptas do veganismo à sofrerem fraturas de quadril é maior do que em quem come carne. Para chegar a essa conclusão, o estudo foi conduzido em mais de 50.000 britânicos durante as últimas duas décadas.
O resultado foi que não é certo abandonar totalmente a carne ou o peixe, pois quem o faz tem 43% mais chances de desenvolver doenças nos ossos. Os grupos de maiores riscos são mulheres e idosos.
“As maiores diferenças foram nas fraturas de quadril, onde o risco em veganos era 2,3 vezes maior do que em pessoas que comiam carne, o que equivale a 15 casos a mais por 1.000 pessoas.” falou Dra. Tammy Tong, epidemiologista nutricional de Oxford disse à revista BMC Magazine.
Embora seja totalmente apropriado e benéfico também diminuir a quantidade de produtos cárneos consumidos por mês, a alimentação não deve ser totalmente cortada, pois é essencial para a resistência dos ossos. Este estudo teve início em 2000, ano em que foi monitorada a alimentação dos participantes e, posteriormente, em 2010 quando outro check-up foi realizado.
Então, antes de parar completamente de comer carne, procure um especialista antes. Saúde não é brincadeira.
Com informações UPSOCL e BMC Magazine