Cientistas da Universidade de San Francisco, na Califórnia, EUA, fizeram a incrível descoberta de uma droga experimental capaz de reverter os principais problemas de memória causados pelo envelhecimento.
O estudo foi publicado agora em dezembro no jornal eLife Sciences, e mostra que a droga experimental conhecida como ISRIB pode oferecer uma rápida restauração das habilidades cognitivas de pacientes que sofrem de Alzheimer.
Os pesquisadores também descobriram que a droga ainda proporciona alterações nas células T do sistema imunológico, indicando que a ISRIB pode vir a ter implicações para doenças importantes como o Alzheimer e a diabetes, que têm sido associadas nos últimos anos ao aumento da inflamação causada por um sistema imunológico presente no envelhecimento.
Os cientistas acreditam que as perdas cognitivas, que afetam a memória por conta da idade, não são permanentes e podem sim ser restauradas com tratamento.
Peter Walter, coordenador da pesquisa e professor do Departamento de Bioquímica e Biofísica da universidade norte-americana, explicou em um comunicado que o estudo encontrou uma forma de quebrar o ciclo da perda de memória e restaurar as habilidades do cérebro que foram bloqueadas por conta da idade.
Para a realização da pesquisa, os cientistas utilizaram e treinaram camundongos já idosos para escaparem de um labirinto aquático através de uma plataforma oculta.
Os animais que receberam uma pequena quantidade de doses diárias da droga experimental, durante o processo de treinamento que levou três dias – foram capazes de realizar a tarefa tão bem quanto os camundongos mais jovens e relativamente mais saudáveis do que aqueles que sequer receberam alguma dose do tratamento.
Os estudos vão continuar nos próximos meses e a expectativa dos cientistas é descobrir quanto tempo duram os benefícios cognitivos do ISRIB.
Com informações G1
Foto: Julia Mirvis para Pixabay
Apenas pessoas boas e úteis deveriam merecer ter seus cérebros rejuvenescidos e restaurados; as corruptas e más, melhor deixar como estão a fim de não atearem fogo na mata que as boas reflorestaram.