Com 95% de eficácia, Pfizer termina vacina e aguarda aprovação para vacinação em massa

O mundo enfim pode comemorar uma boa notícia contra o novo coronavírus. Foi anunciado pela farmacêutica Pfizer nesta quarta, 18, a terminaram os estudos da fase três – a última fase antes do registro – da vacina contra Covid. Agora, depende apenas da FDA (a Anvisa) americana, aprovar para a vacinação em massa começar na população.

A vacina foi produzida numa parceria com a empresa alemã BioNTech. O resultado final é ainda melhor do que o divulgado pouco mais de uma semana atrás, quando apontava 90% de eficácia.

Agora cabe ao FDA aprovar a vacina. A expectativa é que a partir de dezembro as pessoas já possam ser vacinadas, o que poderia acontecer entre a segunda semana do mês ou logo no início de janeiro de 2021.

O próximo caminho da farmacêutica será montar planos de logística para vacinar a população americana, visto que o imunizante precisa ser armazenado em uma temperatura de -70ºC.

Através de um comunicado liberado à imprensa, a Pfizer disse que a vacina previne tanto as formas mais leves e graves da Covid-19 e que sua eficácia passa por todas as idades, raças e etnias.

Em idosos, ela manteve praticamente a mesma taxa de eficácia geral da vacina, alcançando impressionantes 94%, o que é considerado importante já que este público nem sempre demonstra reações aos imunizantes.

Sobre reações colateiras, a mais comum foi fadiga. Desta vez, nem mais inchaço no local da injeção foi registrado. De todos os voluntários que participaram do estudo, apenas 3,7% dos voluntários disseram sentir um pouco de cansaço após tomarem a segunda dose.

A farmacêutica também acrescentou que pretende ter 50 milhões de doses disponíveis até o final do ano. E que conseguiria produzir até 1,3 bilhão até o fim de 2021.

“Os resultados do estudo marcam um passo importante nessa jornada histórica de oito meses para apresentar uma vacina capaz de ajudar a acabar com essa pandemia devastadora”, disse o Dr. Albert Bourla, presidente-executivo da Pfizer.

Enquanto isso, a situação no Brasil é mais complexa, já que o governo brasileiro não está negociando oficialmente a vacina com a Pfizer.

Onte, dia 17, o Ministério da Saúde informou que se reuniria com a Pfizer em Brasília e que compraria a vacina contra Covid-19 da farmacêutica à medida que os ensaios clínicos apontarem de fato “total eficácia e segurança” dos insumos e após o registro da Anvisa.

Inglaterra, Canadá e Japão, já garantiram doses da vacina Pfizer.

Com informações R7 e Estadão
Foto: Dado Ruvic / Reuters



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