De acordo com o governo de São Paulo, a vacinação acontecerá a partir do dia 15 de dezembro, e os primeiros imunizados serão os profissionais de saúde que trabalham na linha de frente da pandemia.
A data foi informada pelo próprio governador do estado, João Doria, na última quarta, dia 30. Contudo, Doria salientou que para o cumprimento do programa, a fase final de testes será finalizada nos próximos 30 dias, para depois obter aprovação da Anvisa.
No início, a expectativa do governo era de vacinar toda a população do estado até no máximo fevereiro de 2021, mas o governo modificou esse prazo, que agora pode ir até o fim de março.
Cada cidadão receberá duas doses da vacina num prazo de 14 dias.
Essa previsão só foi possível após o estado de São Paulo fechar um acordo com o laboratório chinês Sinovac para a compra de 46 milhões de doses de vacina, mas deste total, 6 milhões já estão prontas e o restante das doses serão feitas pelo Instituto Butantan.
O diretor do Butantan, Dimas Covas, declarou em entrevista que na semana que vem estará reunido com a Anvisa para encontrarem uma forma de agilizar o processo de produção no Brasil da vacina.
“A China se mostra muito cooperativa e vamos trabalhar juntos para que qualquer dúvida seja esclarecida e não haja atraso na aprovação da vacina”, disse.
Além da importação da vacina contra o novo coronavírus, São Paulo pretende construir uma fábrica exclusiva para produção de doses da vacina, com capacidade de produzir 120 milhões.
Parte do investimento para a construção dessa fábrica, no valor 160 milhões de reais, veio de empresas privadas.
Outra parte do valor, de 80 milhões de reais, está sendo prometida pelo Ministério da Saúde.
Com informações Revista Exame
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