Cientistas criam adesivo de mel para diabéticos que regenera a pele em poucos dias

Cientistas desenvolveram um adesivo feito à base de mel que consegue regenerar a pele de pessoas diabéticas em apenas 21 dias. E o melhor? É gratuito.

O adesivo foi criado por estudiosos do Centro de Estudios Superiores de Tepeaca, em Puebla, no México. Eles conseguiram o feito aplicando o mel virgem e um remendo feito de cera de colmeia.

O diretor da Unidade Avançada de Feridas do Serviço Médico San Baltazar, revelou que o tratamento tem sido benéfico em pacientes que iam ter os pés amputados devido suas feridas infectadas por causa da diabetes.

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Foto: reprodução / Nation

Como funciona?

Primeiro a ferida é desinfetada, depois o mel é colocado por cima e aí vem o remendo feito da colmeia, coberto com um pano chamado de organdi.

Com este adesivo, além de melhorar as condições de cicatrização das feridas, os pacientes também reduzem a carga bacteriana no local do ferimento.

O tratamento foi testado em um grupo de 15 pacientes por enquanto, que receberam o tratamento com duração entre 2 e 3 semanas.

As feridas de seis dos voluntários cicatrizaram completamente. Outras oito continuaram no processo e observaram melhora após alguns dias.

“Temos cada processo registrado em arquivos clínicos”, afirmou o médico Armando Acevedo Méndez.

“Como os resultados têm sido favoráveis, decidimos participar do Prêmio Nacional de Inovação e Tecnologia para a Inclusão Social (INNOVATIS) na área de saúde e dos 196 participantes, ficamos em sexto lugar. O prêmio foi patrocinado pelo CONACYT, CIDE, UAM e SEDESOL”, acrescentou.

A ideia de curar com mel nasceu no Centro de Estudos Superiores da Tepeaca, e a expectativa é que possa ser gratuito.

“O que importa para os diretores da escola e do hospital é que as pessoas tenham um tratamento adequado e gratuito, para não amputar membros”, disse o Dr. Armando.

Ele disse que o adesivo de forma alguma será vendido, sendo no máximo doado:

“Já o patenteamos e queremos que o produto seja cem por cento de Puebla, por isso não será vendido a nenhum laboratório farmacêutico, queremos que seja acessível à população que carece de recursos e por isso não segue um tratamento ”, concluiu.

Com informações Nation
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