Recentemente, arqueólogos egípcios anunciaram a descoberta de 59 caixões de madeira bem preservados e lacrados que estavam enterrados há mais de 2.500 anos.
Abrindo um dos sarcófagos – ricamente decorados diante à imprensa mundial, a equipe revelou os restos mumificados envoltos em um pano de enterro que continha inscrições hieroglíficas de cores vivas.
A descoberta aconteceu sul do Cairo, no extenso cemitério de Saqqara, a necrópole da antiga capital egípcia de Memphis, considerada Patrimônio Mundial da UNESCO.
“Estamos muito felizes com esta descoberta”, revelou Mostafa Waziri, secretário-geral do Conselho Supremo de Antiguidades.
Desde que a descoberta dos primeiros 13 caixões semanas atrás, os arqueólogos descobriram mais há cerca de 12 metros de profundidade da terra.
Um número desconhecido de caixões adicionais ainda pode estar enterrado lá antes, segundo o ministro do Turismo e Antiguidades Khaled al-Anani, perto da Pirâmide de Djoser, que data de 4.700 anos.
“Portanto, hoje não é o fim da descoberta, considero o início da grande descoberta”, disse.
A descoberta dos caixões é o primeiro grande anúncio desde que a pandemia começou no Egito, que levou obviamente ao fechamento de museus e sítios arqueológicos por cerca de três meses desde março deste ano.
Todos os caixões serão levados para o novo Grande Museu Egípcio, que será inaugurado em breve no planalto de Gizé, acrescentou o ministro.
A inauguração do Grande Museu Egípcio, que sofreu vários atrasos, segue prevista para o ano que vem.
O museu abrigará milhares de artefatos, abrangendo várias épocas da história do Egito antigo, indo período pré-dinástico ao período greco-romano.
Com informações UPSOCL