Uma ideia surgiu simpaticamente a partir de uma mãe de filhos autistas, e que se transformou em algo muito maior e hoje atende e ajuda mais de 400 crianças e adultos com autismo na cidade de Fortaleza, no Ceará.
Chamadada https://www.instagram.com/casadaesperanca1993/, ela existe há 27 anos oferecendo serviços de fonoaudiologia, terapia ocupacional, psicologia, fisioterapia, enfermagem, assistência social, psiquiatria e pediatria pra várias pessoas que foram diagnosticadas com com Transtornos do Espectro Autista (TEA). Hoje a casa funciona com 160 profissionais.
“Para nossa alegria, a genética e a neurociência social aplicada apontam perspectivas promissoras nessa luta. Já não estamos sozinhos. Rompemos o autismo social”, disse Fátima Dourado, a mãe que iniciou todo esse projeto solidário.
Os Caçadores de Bons Exemplos, Iara e Eduardo, foram conhecer a casa e ficaram maravilhados:
“Quando uma semente é plantada, não dá para prever se ela vai germinar, se dela vai brotar uma planta grande, pequena ou se não vai dar frutos. Se planta sempre confiando que ela vai se tornar o que de fato tem que ser”, disseram Iara e Eduardo.
“O desejo de uma mãe é poderoso a ponto de mudar o mundo de verdade. A quantidade de vidas ajudadas, transformadas e colhidas pela Casa da Esperança é resultado da inquietação de mães, que só queriam um mundo mais justo e preparado para seus filhos. É incrível ver o poder do amor quando convertido em ações!”, acrescentaram.
O trabalho da Casa da Esperança ganhou fama internacional, acolhendo crianças e adultos não só do Brasil, mas também do estrangeiros, já que os resultados de ajuda da casa são bastante significativos.
Mas, apesar disso, nem todo mundo que foi acolhido pela respondia da mesma maneira. E o que a Casa da Esperança fez? Se credenciou ao SUS, o que deu a eles suporte financeiro para desenvolver novas pesquisas de ajuda.
Esse passo também contribuiu para ajudas externas, como Ami Klin, então coordenador do programa de autismo da Universidade de Yale, nos EUA.
Atualmente, a Casa da Esperança atende mais de 400 pessoas com autismo em regime intensivo, de quatro ou oito horas por dia, e realiza mais de mil procedimentos ambulatoriais diariamente, além de trabalhar com produção e difusão de conhecimento por meio da distribuição de livros e cartilhas, palestras nas escolas e congressos, aqui e no exterior, todas voltadas para o assunto, obviamente.
A luta é em defesa da neurodiversidade e dos direitos humanos das pessoas diagnosticadas com autismo.
“A Casa da Esperança é minha grande razão de viver. Hoje sei que nasci para isso. É o trabalho da minha vida, mas não é trabalho para uma vida apenas, e sim para muitas, bem mais importantes e nobres que a minha. Vidas que se consagram à tarefa de construir, a cada dia, pontes transitáveis e seguras entre pessoas autistas e não autistas”, concluiu Fátima Dourado.
Com informações Caçadores de Bons Exemplos