No México, mais uma prova de vocação pela profissão e amor ao próximo. Um médico, que estava sendo atendido na sala de emergência de um hospital, simplesmente se levantou do leito para ajudar outro paciente que estava em estado grave.
Dr. Miguel Arteaga foi internado no pronto-socorro do próprio hospital em que trabalha, após apresentar sintomas como náuseas, tontura, dor de cabeça e pressão alta.
Mas depois de estabilizado, o Dr. Miguel ficou apenas sob observação pra garantir – foi aí que surgiu um outro paciente com uma lesão terrível no braço e o médico, especialista em trauma ortopédico, não teve dúvidas: se levantou e foi ajudar no procedimento do paciente.
Arteaga revelou ter sentido uma espécie de chamado, algo em seu coração que o fez ignorar os riscos e pular de cabeça para ajudar no salvamento de uma outra vida.
As fotos e o relato sobre o gesto de heroísmo do médico mexicano viralizaram no Twitter do usuário Samuel Cuervo, famoso apresentador da Milenio TV.
A história ganhou alcance global e fez muita gente entender o reconhecimento e o apreço que devemos aos profissionais de saúde que amam o que fazem.
“Meus colegas – que são excelentes médicos do departamento de emergência – estavam lutando para conter o sangramento do paciente, e foi então que me levantei e quis contribuir com um pouco da minha experiência para salvar a vida do paciente e salvar seu braço”, disse o médico para uma emissora de rádio local.
"Un momento eres paciente y al otro te tienes que levantar para ayudar a alguien".
La reacción del dr. Miguel Ángel Arteaga, en Tabasco, quien dejó la cama en que recibía atención para ayudar a otro paciente.#Tabasco #COVID19 pic.twitter.com/KvRBYqZDW8
— Samuel Cuervo (@SamuelCuervo) July 28, 2020
Com informações do Upsocl
Tudo leva a crer que o Dr. Miguel é um destes espíritos evoluídos que fazem a diferença na Terra. Mesmo acamado consegue conectar-se com a necessidade alheia de socorro e parte para o trabalho, para a entrega, para a doação, recusando-se ao merecido refazimento, considerando prioritaria a dor do outro, antes da sua. “Se todos fossem iguais a você, Dr. Miguel, que maravilha adoecer”.