Podemos comemorar! O Brasil vai produzir 100 milhões de doses da vacina de Oxford, que se mostrou segura contra a Covid-19 e induziu resposta imune, como divulgado na conceituada revista científica The Lancet.
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), ao lado do Ministério da Saúde e da farmacêutica britânica AstraZeneca assinaram um “memorando de entendimento” para a produção na última sexta, dia 31, segundo informou a Agência Brasil.
Nas palavras do Ministério da Saúde, o documento define tanto os parâmetros econômicos quanto tecnológicos para a produção da vacina do novo coronavírus, e ainda de acordo com ministério, o documento também garante a incorporação da tecnologia em Bio-Manguinhos, da Fiocruz, para que o Brasil tenha condições de produzir a vacina de forma independente.
A Fiocruz recebeu as informações técnicas fornecidas pela AstraZeneca que são necessárias para a definição dos principais equipamentos para o início da produção industrial da vacina.
A Fiocruz também colocará à disposição sua capacidade técnica para a aceleração do escalonamento industrial da vacina junto a outros parceiros ainda a serem selecionados.
De acordo com o Ministério da Saúde, ao mesmo tempo, a Fiocruz também foi responsável por constituir um comitê de acompanhamento técnico-científico das iniciativas associadas às vacinas para a covid-19, com a participação de especialistas da própria Fiocruz e de outras instituições nacionais, tais como as universidades de São Paulo (USP) e as federais do Rio de Janeiro (UFRJ) e de Goiás (UFG).
O acordo com a AstraZeneca ainda permitirá, além da incorporação tecnológica da vacina contra covid, o domínio de uma plataforma dedicada para o desenvolvimento de vacinas para prevenção de outras doenças, como a malária.
Com informações Agência Brasil
Foto: Reuters/Dado Ruvic