Saiu a notícia que o mundo inteiro estava esperando! Cientistas da Universidade de Oxford confirmaram que a vacina desenvolvida por eles contra é segura e induziu uma resposta imune nos últimos testes, como eles já esperavam.
O anúncio foi publicado nesta segunda-feira, 20, na revista médica The Lancet, e mostrou que os resultados preliminares dos testes foi um sucesso.
Os resultados fazem parte das duas primeiras fases de testes da imunização da vacuna, já que a terceira fase continua sendo aplicada e testada no Brasil e em outros países.
De acordo com os cientistas, o efeito do imunizante deve ser ainda mais eficaz após a aplicação de uma segunda dose.
As fases 1 e 2 dos testes foram realizadas de forma simultânea em laboratórios no Reino Unido com o número de 1.077 voluntários.
Os ensaios mostraram que a vacina foi capaz de produzir uma resposta imune por anticorpos de células T em até 56 dias depois da administração da dose.
A resposta por células T (células do sistema imune capazes de identificar e destruir outras células infectadas) aconteceu 14 dias após a dose.
Já os anticorpos, que são os verdadeiramente capazes de destruir o novo coronavírus, foram identificados em apenas 28 dias após a administração da vacina.
Entretanto, segundo os cientistas, o trabalho continua. Agora eles disseram que serão necessários mais testes para confirmar se a vacina protege efetivamente contra possíveis infecções.
A vacina britânica poderá ter o registro liberado já em junho de 2021, de acordo com Soraia Smaili, reitora da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), tornando-se assim uma das vacinas mais rápidas a poder ser aprovada no mundo.
Enquanto isso, os testes da vacina continuam em todo mundo, sendo que 5 mil voluntários são aqui do Brasil.
“Com a quantidade de pessoas que estão recebendo a vacina no mundo, é possível que tenhamos resultados promissores no início do ano que vem e o registro em junho”, disse Soraia Smaili, reitora da Unifesp.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) classificou a vacina de Oxford como a mais adiantada no mundo e promissora dentre todas as que estão sendo desenvolvidas.
Com informações G1
Foto: Reuters/Dado Ruvic