Certamente há muito da história da humanidade que só de pensarmos gostaríamos de não tivessem acontecido, mas elas aconteceram e nos deixaram um grande aprendizado: não permitir que essas situações se repitam. Sem dúvida, um dos maiores arrependimentos do ser humano é a Segunda Guerra Mundial, um episódio em que a ambição de um homem pronto para conquistar o mundo quase destruiu tudo.
Estreou essa semana na Netflix mais um ótimo documentário – a plataforma de streaming está se enchendo de bons e interessantes documentários, e agora trouxe para os seus assinantes a oportunidade de conhecer a história da jovem Anne Frank e os horrores que ela passou durante a guerra.
Este é o primeiro documentário sobre a vida de Frank e foi dirigido pelas jornalistas Sabina Fedeli e Anna Migotto, e tem a narração da vencedora do Oscar Helen Mirren.
#AnneFrank – Vidas Paralelas, é baseado no diário da própria Anne, que o escreveu quando tinha apenas 13 anos de idade. Para quem não está familiarizado com a história de Anne Frank, o seu diário narra os principais eventos vividos por ela na segunda guerra, além de acrescentar depoimentos de sobreviventes que atestam o que aconteceu de verdade durante o holocausto.
Anne Frank foi perseguida na época do nazismo e escreveu o seu famoso diário quando estava presa em um campo de concentração de Bergen-Belsen, onde foi assassinada.
De todos os membros da sua família, apenas o pai sobreviveu, tal como o seu diário, que se tornou um sucesso mundial após a guerra. Este livro é considerado um valioso testemunho do que o regime nazista imprimiu na sociedade.
O documentário conta com valiosos testemunhos de pessoas que sobreviveram ao holocausto e nos campos de concentração com o medo terrível de não saber se sobreviveriam. Arianna Szörenyi, Sarah Lichtsztejn-Montard, Helga Weiss, irmãs Andra e Tatiana Bucci são nomes que compartilham suas experiências desse terrível momento de suas vidas.
Se puder, assista o documentário. É essencial que nunca mais deixemos o medo prevalecer.
Com informações UPSOCL
O diário não foi escrito em Bergen-Belsen, mas sim no sótão em que ela e a família estiveram escondidas durante meses,
Anne Frank não morreu assassinada, e sim, provavelmente, de febre tifoide. Esse erro de informação (assim como o referente ao local onde o diário foi escrito, como comentou a Ilda Lopes) está também no texto original em espanhol, como se verifica clicando no link ao final do texto.