A pesquisa diz que o fato dos pais precisarem ficar em casa junto dos seus filhos, criou um “novo normal”, tornando a relação entre eles melhor e mais próxima. Pelo menos é o que afirma o estudo feito no mês passado e divulgado pela ONG Canadian Men’s Health Foundation (CMHF), que entrevistou 1.019 pais canadenses sobre o impacto do isolamento social na família durante a pandemia.
Cerca de 40% dos entrevistados consideraram que a pandemia trouxe esse impacto positivo no papel dos pais, enquanto 52% se mostraram ainda mais conscientes da sua importância da paternidade e 60% se sentiram mais próximos dos filhos.
Ainda de acordo com a pesquisa, 64% disseram dos entrevistados disseram estar fazendo mais refeições com seus filhos, incluindo almoços e jantares em família.
O estudo também revelou que quase dois terços dos pais ficaram mais parceiros dos filhos durante o confinamento, e quase metade planeja continuar com esse comportamento, mesmo após a quarentena acabar.
“Embora as famílias tenham enfrentado estressores e desafios com a COVID-19, os pais tiveram uma oportunidade de ouro para reservar um tempo para desacelerar e se conectar com seus filhos”, falou o ministro da Saúde canadense, Adrian Dix.
“Muitos pais trabalham em horário integral e viajam, e quando acaba, eles têm mais oportunidades de união, como uma brincadeira de pegar, ou fazer uma caminhada… Podemos aprender com esta pandemia de outras maneiras do que pensamos”, completou.
“Estou desempregado desde março e tem sido estressante, mas o lado positivo é que tenho sido capaz de passar muito mais tempo com minhas filhas”, disse um pai, Dal Watson, de Burnaby, na Colúmbia Britânica.
“Sou chef profissional e sou tenho passado algum tempo na cozinha em casa ensinando meus filhos a cozinhar. Também estamos sentados em família e comendo juntos, o que era algo que não podia acontecer com muita frequência quando eu estava trabalhando. Sou grato pelo tempo extra que tenho com minha família.” disse outro pai.
“Se o bloqueio do COVID-19 acelera o movimento dos pais para se envolverem mais com os filhos, isso pode ser um benefício duradouro de uma trágica crise de saúde pública”, afirmou o Dr. Larry Goldenberg, presidente fundador da CMHF.
É uma boa mudança, não?
Com informações GNN
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