Um balanço divulgado pelo CNJ, Conselho Nacional de Justiça, trouxa a boa notícia que 10 mil crianças e adolescentes foram adotados nos últimos cinco anos no país.
É o número para ser comemorado e muito, ainda que existam 5 mil na fila de adoção e mais 34 mil na fila de pretendentes. Apesar da intensa burocracia – o tempo médio para adoção hoje no Brasil é de 4 anos e 3 meses, os números mostram o crescimento no interesse do brasileiro em adotar, em fornecer um lar para quem nunca teve.
Outro dado importante é que, mesmo com esse crescimento no número de adoções, a maioria das pessoas ainda preferem crianças pequenas, o que acaba deixando muitos adolescentes na fila de espera.
Abaixo, os dados oficiais sobre adoção no Brasil:
51% são de crianças de até 3 anos
27% são de crianças de 4 até 7 anos
15% são de crianças de 8 até 11 anos e
6% são de adolescentes acima de 12 anos.
Os dados foram apresentados pelo CNJ para relembrar as pessoas do Dia Nacional da Adoção, que aconteceu na última semana.
No ano passado, o CNJ deu um importante passo para acelerar e contabilizar as adoções de um jeito mais eficiente quando lançaram o Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento, um portal que concentra informações de instituições de acolhimento de crianças e adolescentes abrigados por todo o território nacional, ajudando os juízes de varas da infância do Brasil na condução de processos de adoção.
Com a nova plataforma, a busca de pretendentes para crianças aptas a adoção é feita através de um sistema totalmente automatizado.
O programa tem várias funções, tais como emitir alertas sobre os prazos processuais das adoções e atualizações de cadastro no site.
Com informações Agência Brasil
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