Infelizmente, durante séculos as gloriosas águias-rabalvas foram caçadas por nós seres humanos. Com isso, a maior parte do seu habitat natural ou foi destruído ou tomado por nós, principalmente no norte da Europa e na Ásia. No Reino Unido por exemplos, elas praticamente foram extintas. Pelo menos é o que se imaginava.
Felizmente, com um retorno triunfante, elas estão sendo vistas novamente após mais de 200 anos.
Pra se ter uma ideia, desde 2001 essas águias foram oficializadas como extintas na região do Parque National Glenveagh, na Irlanda, quando, com a ajuda da ONG Golden Eagle Trust, elas precisaram ser reintroduzidas no ecossistema, recuperando assim a sua população.
Enquanto isso na Inglaterra, as águias-rabalvas haviam sido declaradas extintas tanto das costas e quanto das falésias após centenas de anos. Mas daí a natureza mostrou mais uma vez para o ser humano que ela é imbatível: um espécime da águia foi visto sobrevoando a cidade de York.
Portanto, esta é a primeira vez em praticamente 240 anos que uma águia-rabalva é vista em linhas inglesas.
Mas esse retorno só aconteceu por causa do grandetrabalho conduzido pelas ONGs Roy Dennis Wildlife Foundation e pela Forestry England, que, durante cinco anos, trabalharam incansavelmente com o objetivo de proteger as aves em outros territórios, além de incentivarem alguns casais de águias a retornarem para seu antigo lar e, por consequência, acasalarem.
“Passei boa parte da minha vida trabalhando na reintrodução desses pássaros incríveis e, por isso, vê-los subir aos céus da Ilha de Wight foi um momento verdadeiramente especial”, declarou Roy Dennis.
“O estabelecimento de uma população de águias-rabalvas no sul da Inglaterra ligará e apoiará as populações emergentes dessas aves na Holanda, França e Irlanda, com o objetivo de recuperar as espécies na metade sul da Europa. A equipe está satisfeita pelo projeto ter cumprido um dos objetivos do plano ambiental antes do prazo estabelecido pelo governo”, falou orgulhoso do resultado de anos de trabalho.
Com informações GNN