Apesar de todos nós estarmos apreensivos, rezando todos os dias por uma cura para o novo coronavírus, não é da noite para o dia que ela chegará. Pouca gente sabe, mas até uma cura ser aprovada, testes e mais testes precisam ser feitos, além da aprovação de órgãos internacionais. Efeitos e consequências precisam ser estudadas antes de uma cura ser liberada. Mas a boa notícia é que, em vez dos 18 meses comuns para todo esse processo, a cura pode chegar bem antes.
Já pensando na otimização desse processo, a Johnson & Johnson, em parceria com o governo dos EUA, anunciou que assim que a cura estiver pronta, a empresa pretende fabricar até um bilhão de doses de vacina contra o coronavírus.
Seja qual for a vacina que funcionar – que sendo desenvolvida desde janeiro por vários países do mundo, a Johnson & Johnson usará da mesma tecnologia que foi usada para fabricar a vacina contra o Ebola, que até hoje é amplamente usada na África.
Os investimentos para uma cura já chegaram na casa de US$ 1 bilhão, pouco mais de R$ 5 bilhões, mas Johnson & Johnson já afirmou a usa capacidade de ampliação, fabricação e planejamento já está em andamento.
“Essa é a única opção para chegarmos a tempo”, explicou o diretor científico da J&J, Paul Stoffels, em entrevista à Reuters.
Atualmente, a empresa conta com uma fábrica na Holanda capaz de produzir até 300 milhões de doses da vacina, disse Stoffels, acrescentando que só isso “não será suficiente para todo o mundo”.
A produção da cura vai começar após os testes em humanos, previstos para acontecerem setembro deste ano. É muito menos do que o típico tempo previsto para qualquer tipo de vacina ser testada, aprovada e fabricada – que leva aí cerca de 18 meses. Ou seja, poderemos ter a cura em praticamente 1 ano, tendo aí 6 meses de antecipação.
Vamos torcer pelos cientistas!
Com informações Olha Digital