Um pediatra brasileiro decidiu trocar o jaleco branco de sempre por roupas de super-herói para atender crianças do hospital público em que trabalha. O motivo? Deixar as crianças mais felizes nas consultas e ele está fazendo o maior sucesso no Distrito Federal.
Ricardo Fonseca é conhecido já nas redes sociais como o “superpediatra”. Quase todos os dias ele usa uma fantasia diferente para atender os seus pacientes. Já teve Batman, de Super-Homem, de Homem-Aranha, Capitão América e muitos outros. Essa foi a forma que ele encontrou de criar proximidade e confiança com as crianças, principalmente as menores no Hospital Regional do Gama (HRG), onde trabalha.
A mudança do jaleco para os trajes de heróis do médico conquista as crianças, os pais e transforma as consultas em um momento de alegria e sensibilidade. O Dr. Ricardo já é tão famoso que a sua conta oficial no Instagram tem nada menos que mais de 70 mil seguidores.
Ele teve a ideia de mudar o seu “visual” em 2018, quando noto o medo que as crianças tinham do jaleco, e não do médico em si.
“Nos atendimentos eu via como as crianças tinham medo do jaleco branco. Principalmente as maiores, porque no primeiro ano elas tomam muitas vacinas e acabam associando a dor ao jaleco branco. Então, em 2018, tive a ideia de usar os jalecos de super-heróis para ‘quebrar com esse vilão’. Depois disso, as crianças adoraram”, conta.
Ricardo já usava as roupas de super-herói nas visitas médicas e sociais que fazia em creches da Estrutural – área carente do Distrito Federal – e na rede privada, onde atuou por muito tempo.
A receptividade das crianças foi tão positiva que ele aumentou a coleção e comprou também roupas do Homem-Aranha e Capitão América, além dos já tradicionais Batman e Super-Homem.
As encomendas das roupas acontecem através de uma loja no Rio Grande do Sul.
A mãe de uma das crianças pacientes de Ricardo, Juliana de Medeiros, elogiou o atendimento.
“Muitas crianças têm medo ao falar de médicos, hospitais e consultas. Quando um pediatra atende assim, acaba divertindo a criança e, no processo, acalmando a mãe. É muito bom”, elogia Juliana.
Com informações da SecretariaDeSaúdeDoDF
Fotos: Geovana Albuquerque/Saúde-DF