O gesso é produzido com ingredientes totalmente orgânicos e não prejudiciais ao meio ambiente como de cana-de-açúcar, milho e bagaço de beterraba.
Um grupo pesquisadores brasileiros conseguiu desenvolver um tipo de plástico biodegradável que pode ser uma alternativa viável para substituir o tradicional gesso usado no campo da ortopedia.
A partir do ácido polilático (PLA), um filamento composto de bagaço de cana, milho e beterraba é capaz de gerar um gesso com um design exclusivo e elegante que se adapta à anatomia do próprio paciente.
Entre suas vantagens, está a resistência e a facilidade da limpeza das órteses, que também são à prova d’água e não provocam qualquer tipo de alergia. O design também difere dos gessos comuns e garante maior conforto e liberdade ao paciente durante o seu processo de cura.
O produto é fabricado por uma empresa estrangeira chamada Fix It, que atua no mercado brasileiro de assistência médica e ortopedia há apenas dois anos.
“Todas as nossas soluções foram projetadas para substituir gesso e talas tradicionais. O objetivo é produzir imobilizadores para todas as articulações do corpo, fornecendo uma solução acessível para todas as classes sociais”, diz Hebert Costa, co-fundador e CEO da Fix It.
Para democratizar o mercado e facilitar o atendimento ao paciente em qualquer região do país, a Fix It optou por expandir seus negócios por meio do modelo de franquias.
Então, em vez de produzir esse “gesso” em larga escala e com tamanhos genéricos, a empresa os vende diretamente para clínicas e hospitais, com a vantagem de oferecer um serviço personalizado: unidades franqueadas podem imprimir suas próprias próteses em suas impressoras 3D de acordo com as demandas e medidas do paciente.
A ideia é trazer uma solução definitiva para todos os cantos do Brasil com mais rapidez e eficiência. “Mudamos nosso modelo de negócios para torná-lo mais acessível e tornar toda a cadeia de distribuição mais sustentável, pois, com a mudança na forma como vendemos, reduzimos significativamente o transporte de produtos e o consumo de combustíveis fósseis”, explica Felipe Neves, co-fundador da FIx It.
Com informações Nation