A vida exige coragem. Já sabemos disso. O problema é que diante de uma situação conflituosa ou de experiências ruins algumas pessoas deixam o medo prevalecer e perdem a oportunidade de serem realmente felizes.
Os términos dos relacionamentos são mestres em tirar a coragem de pessoas incríveis. Tudo porque envolve dor, saudade e insegurança e, para não sentirem os mesmos sintomas em uma nova relação, as pessoas se fecham para o mundo.
O que as pessoas não entenderam ainda é que o medo é um dos sentimentos mais perigosos que existe, pois é o gerador de atitudes extremas que aparecem na forma de violência, agressividade, controle, ciúme, frieza, rejeição e desprezo.
Quando o medo se instaura temos dois extremos: de um lado a pessoa que não quer mais amar e se coloca uma barreira em seus sentimentos e do outro a pessoa que tem como escudo o vitimismo (aquela que deixa a carência exposta e na ânsia de ser aceito pelo parceiro coloca-se em segundo plano nas relações acreditando que “qualquer relacionamento serve”).
Para que isso não aconteça precisamos perder o medo de amar só porque uma relação não deu certo. Finais de relacionamentos são doloridos, mas são normais. Não dá para entrar em um ciclo de culpa e medo e desacreditar no amor só porque o relacionamento idealizado acabou.
Claro que todo fim de relacionamento é ruim. Mesmo que não envolva sentimentos, sempre fica aquele pensamento de “e se eu fizesse isso, tentasse aquilo…”, mas a verdade é que depois que tudo passa conseguimos ver que o término era necessário e que a vida continua depois dele.
Sabe de uma coisa? Não deixe o medo prevalecer. O mundo está cheio de pessoas incríveis e dispostas a fazerem as relações darem certo. Basta apenas termos percepção e vontade para encontrá-las.
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