Nada demais. Um Batom, uma sandália, um rádio de pilha, uma camisola, um pijama, uma xícara, um perfume ou uma camisa de time de futebol. Nenhum luxo e pedido fora da realizada. Estes foram alguns dos presentes que idosos de um asilo no interior sonham ganhar no Natal deste ano. Os pedidos ganharam repercussão quando o Padre Fábio de Melo se emocionou ao saber da história.
Os pedidos feitos de formas tão simples deixaram o padre Fábio de Melo tocado: “Confesso que fiquei envergonhado. A simplicidade dos pedidos me fez sentir uma pontada na alma, uma ponta de lança que me arrancou imediatamente da futilidade dos meus desejos”, escreveu o padre no seu Instagram.
Para ajudar e sensibilizar os seus seguidores, o padre prontamente republicou as fotos da campanha em seu Instagram. Em 24 horas as fotos republicadas pelo padre tiveram quase um milhão de curtidas. (fotos abaixo)
“Muitos pedem camisas de futebol. Não couberam todos aqui. Flamengo, Botafogo, Vasco e Fluminense. Já imaginaram se essas camisas chegassem autografadas por algum jogador? Não custa nada a gente derramar delicadeza sobre os sonhos deles”, sugeriu o padre.
As fotos foram realizadas na última semana dentro do póprio asilo, que todo ano cria uma ação para moradores das proximidades “adotarem” os idosos hospedados no local.
Mas neste ano, a direção decidiu fazer a campanha pela internet, buscando alcançar mais pessoas. E não é que deu certo?
Nas fotos, cada um dos 40 idosos faz o seu pedido de presente que gostaria no Natal.
Lúcia Gonçalves, presidente do asilo há dois anos, conta que ficou surpresa com a enorme repercussão e com a quantidade de presentes que já chegam de todas as partes do Brasil.
“Nós queríamos que todos fossem adotados, mas superamos isso. Agora estamos orientando que quem nos procure ajude com itens que usamos o ano todo, como fraldas e produtos de limpeza. Eles estão muito animados e estamos felizes com a repercussão”, explica.
O telefone para ajudar o asilo é o 12-31472760, lembrou o padre Fábio de Melo na publicação.
Com informações do G1