Todos estamos cientes dos efeitos do alcoolismo: perdemos nossas inibições, nos sentimos mais seguros, divertidos e confiantes e, em alguns casos, também achamos que viramos excelentes dançarinos. Especialmente em nossas próprias cabeças. Mas o excesso também leva a várias quebras de amizade e rompimentos amorosos. Mas a verdade é que beber cerveja pode fazer de você o par ideal.
Segundo o Centro Nacional de Avaliação de Risco de Osteoporose, nos Estados Unidos, uma das suas pesquisas atestou que mulheres que bebem mais cerveja tendem a ser mais fiéis. No mesmo estudo, eles também revelaram que a cerveja poderia ser mais benéfica que os comprimidos de leite e cálcio, pois especialistas disseram que, sem excessos e com moderação, a cerveja pode até ajudar na recuperação dos ossos após algum exercício.
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Durante todo esse tempo, vimos a cerveja como algo negativo para o nosso corpo, quando aparentemente ela pode ajudar em nossa saúde.
Mas isso não é tudo, certas cervejas escuras, como a Guinness, são as melhores para aumentar a libido nos homens, pois as ajudam a se sentir menos lentas durante momentos íntimos devido às vitaminas e minerais da cerveja; e níveis de ferro, que significam mais glóbulos vermelhos e, portanto, uma maior circulação sanguínea em certas áreas do corpo, conforme explicado pela Dra. Kat Van Kirk, especialista em relacionamentos amorosos.
E para os casais que compartilham os mesmos hábitos de bebida alcoólica, eles tendem a ser mais felizes, de acordo com um estudo da Gerontological Society of America.
O estudo também atestou que os casais que bebiam ou se abstinham estavam mais satisfeitos em seus relacionamentos do que os casais em que apenas uma pessoa bebia. Em média, os casais estavam casados há 33 anos e a maioria estava em seu primeiro casamento.
Esses “estudos” surreais, mirabolantes e bizarros, saídos não se sabe de que cabeça, me deixam de cabelo em pé, ainda mais quando enfatizam justamente o contrário do que deveriam enfatizar, em prol de uma vida humana saudável, física e psíquica. No caso, o consumo do álcool, nefasto e demolidor em todos os sentidos. Lamento sinceramente as pessoas doentes que precisam de uma bengala etílica para tudo, se divertir, falar em público, “perder as inibições, se sentirem mais seguros, animados e confiantes”, do contrário seriam marionetes sem vida própria, é isso? Ninguém é fiel porque bebe mais cerveja, fidelidade não vende na latinha nem na garrafa mas, quem compra e usa o conteúdo delas, pode acordar no dia seguinte sem lembrar das burradas que fez e se arrepender depois,ou até mesmo não, até a próxima “mamada”. Impossível demarcar o limite entre o excesso e a parcimônia, mesmo porque cada um reage de um jeito, mas enquanto precisarmos dessas muletas ilusórias, seja dependência alcoólica ou qualquer outra, estaremos sendo a metade do que seríamos sem ela, uma sombra apenas de nós mesmos, fracos, dependentes, capengas e incompletos porque pessoas de verdade sabem muito bem ser felizes sem precisar de qualquer estímulo para isso ou aquilo, pois valem quanto pesam, quanto sabem, quanto pensam e dispensam encher a cara para provar o quanto podem. “Todos estamos cientes dos efeitos do alcoolismo”, verdade. Estatísticas comprovam quantos matam e morrem sob os efeitos dele depois de ficarem mais eufóricos, “alegrinhos”, valentões, desinibidos e corajosos, partindo para a desforra e para o confronto que condições normais de lucidez e sobriedade impediriam. Todos estamos cientes das desgraças resultantes, a não ser quem vende, claro e está no lucro, torcendo para o mundo se acabar em chope, defendendo honestamente o leite das crianças, entre um e outro gole.