Se você ainda não ouviu falar na República da Estônia, tudo bem. Um grande número de pessoas nunca ouviu falar, e talvez exista outra porcentagem que se ouviu, nunca teve a oportunidade de visitar esse país. Mas, depois de ler este artigo, muitos de vocês vão querer comprar passagens urgentes para viajar pra lá.
Isso porque cidade estoniana de Kohtla-Järve, localizada no noroeste deste país europeu, leiloará 39 apartamentos na cidade no próximo dia 25 de outubro. E o preço de 6 dessas propriedades começará na pechincha de 55 dólares.
Isso acontece pois, principalmente, os proprietários das casas à venda morreram e seus herdeiros não estão interessados em herdá-las. Por sua vez, algumas das propriedades que entrarão no leilão foram confiscadas a seus ex-proprietários por insolvência econômica.
Não é a primeira vez que isso acontece em Kohtla-Järve, já que 39 apartamentos também foram colocados em leilão no ano passado. Embora, de acordo com a mídia local, muitos dos apartamentos não encontrem proprietários porque são descartados por estarem em más condições, essa é uma nova tentativa de ocupá-los.
Sabemos que o mercado imobiliário é um dos maiores problemas da sociedade atual e que comprar uma casa ou um apartamento significa muitos empréstimos. Mas na Estônia, as coisas parecem ser mais fáceis e baratas, pelo menos. Não custa pesquisar mais e se informar sobre. Quem sabe, né?
Com informações do site UPSOCL
Uma paisagem de cartão postal, maravilhosa e atraente, principalmente com a pechincha dos preços do leilão… para os que planejam sair daqui, claro. Alguns porém, não. Sabe, existem raízes poderosas que nos prendem a lugares e pessoas, chame-se isso apego ou apreço por um pedaço de chão ainda subdesenvolvido, chamado “pátria amada”, criticada, julgada, zombada e escarnecida, por justa causa ou imerecidamente, mas NOSSA. Sabe, essa atração irresistível de ficar ao lado do doente, mesmo terminal, como se o amor por ele conseguisse o milagre de curá-lo, apenas por amá-lo, ainda que ele precisasse muito mais do que “só” isso. No entanto, perfeitamente possível desprender-se, as pessoas sem raízes, mas com asas, capazes de explorar o mundo inteiro sem prender-se a nenhum quintal, passarinho, tartaruga ou cão que requisitasse e merecesse um lugar onde dormir sem acordar em outro, com cheiro diferente e cores surreais; essas vibram com viagens, alterações de rotina, clima, transferências de afeto de um coração para outros, intercâmbio de emoções sem compromissos duradouros ou mesmo “eternos”, quem sabe, sem data para voltar ou ficar para sempre. Mas, se raízes não deixam, impossível partir sem chorar, sem lamentar o que ficou para nunca mais se ver, ainda que o destino seja o Céu.