No último dia 10 de setembro, Ana Paula, moradora do Rio de Janeiro, deu entrada com sua mãe de 64 anos no Hospital Albert Schweitzer, em Realengo.
Após passar pela burocracia requerida para qualquer atendimento, Ana Paula e sua mãe tiveram que aguardar por mais de três horas numa sala de emergência lotada.
Logo que essa espera toda passou, o médico Marcel Netto Matheus chamou ambas para seu consultório. O médico então pediu um exame de sangue da mãe de Ana Paula, que ficou pronto após mais três horas de espera.
O plantão de Marcel havia terminado às 19h. No entanto, constrangido com o tamanho da fila de espera no hospital, o médico permaneceu atendendo os pacientes. “Sempre atendendo de forma atenciosa e humanitária a absolutamente todos que aguardavam o atendimento”, disse Marcel.
Já era 20h quando Ana Paula e sua mãe conseguiram voltar ao consultório e mostrar o exame de sangue que tinha ficado pronto cerca de quatro horas antes: “[Marcel] conversou comigo sobre o quadro da minha mãe e me tranquilizou da melhor forma possível. Ele poderia ir embora pois não era obrigado a atender mais ninguém, mas pelo contrário, fez seu trabalho da melhor maneira que poderia fazer”, relata.
O atendimento solidário e empático de Marcel chamou a atenção da Ana Paula e sua mãe. Agora, elas querem que essa mensagem chegue até ele. “Te agradeci e continuo agradecendo pela atenção e carinho que teve conosco, mesmo extrapolando seu plantão.”
“Agradeço também à sua família, por educarem um rapaz que escolheu cuidar da vida do próximo e com todo o carinho e atenção que ele tem empenhado. Mesmo com as dificuldades do nosso estado e governo”, finalizou
Confira o relato na íntegra abaixo:
