Você também tem que aprender a agradecer o que não foi

Embora nem todos tenham o hábito de agradecer, o que é uma janela maravilhosa para coisas positivas em nossas vidas, a maioria tem dificuldade em agradecer por algo que aconteceu de uma maneira diferente do que eles queriam, algo que se desviava de suas expectativas.

A coisa básica em que devemos acreditar na vida é que cada uma de nossas experiências são oportunidades para aprender, crescer e se desenvolver e que cada uma delas está alinhada com a lição que devemos ter, se nos custou um pouco, provavelmente nos veremos mais tarde, pois fomos expostos a um semelhante, até que finalmente adquirimos o que precisávamos ou lidamos com nossas ferramentas e recursos com maior habilidade.

Está em nós para estarmos atentos ao que nos acontece e, especialmente, para remover de nossas mentes o papel das vítimas, a fim de apreciar o que está realmente envolvido em uma determinada situação.

Assim como tudo que nos acontece é por algum propósito, o que também não acontece responde ao mesmo princípio, é exatamente a mesma coisa, além de explicar o porquê de devermos tomar uma direção diferente, para assim aprendermos a lidar com a frustração de não ir onde queremos ou simplesmente porque uma experiência não nos correspondeu. Estamos criando o nosso caminho e nisso a nossa orientação interior nos dá sugestões, todas elas para o bem, embora quando as pegamos, possa parecer o contrário. Nada do que vivemos é diferente do que poderíamos ter vivido.

Se nos encontramos em uma determinada situação que não é agradável para nós, vamos aceitar que devemos passar por isso e que nossa atitude fará a diferença em termos de apreciação e o que podemos resgatar dela. Tudo depende dos rótulos que colocamos nas coisas, quando somos muito rígidos, é difícil para nós resgatar o positivo das experiências, das pessoas e da própria vida.

Lembre-se de que os rótulos correspondem apenas a criações de nossa mente, que estão ligadas às nossas crenças, muitas vezes até ilógicas, à nossa criação, e que não entramos em detalhes para não ferir a suscetibilidade, o nosso ambiente, a nossa religião e etc.

Sejamos mais flexíveis e aprendamos a ver as coisas do ponto de vista da experiência global, onde existirão coisas de que gostamos e outras que não, mas mesmo aquelas que normalmente evitaríamos viver nos ensinam se as propormos aproveitar essa dimensão chamada tempo e extrairmos o melhor desse presente que nos foi dado.

Traduzido e adaptado do site Rincón del Tibet
Imagem de capa: Pexels



LIVRO NOVO



Blog oficial da escritora Fabíola Simões que, em 2015, publicou seu primeiro livro: "A Soma de todos Afetos".

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui