As coisas nem sempre são o que parecem, dizem. Porque deve-se notar que elas não acontecem da maneira que queremos, no entanto, isso não significa que é um capítulo fechado, elas simplesmente podem acontecer mais tarde, mesmo nas formas mais inesperadas.
Na vida as coisas acontecem, curiosamente nosso caminho nos leva através de circunstâncias inesperadas, indesejadas e muitas outras nos deixam como no meio de algo, um relacionamento, uma situação, até mesmo decisões que temos que adiar mesmo quando não queremos e depois que nos entregamos a vida nos coloca diante da mesma circunstância, da mesma pessoa e das decisões que às vezes deixamos de lado.
Que as coisas não aconteçam quando queremos não significa que elas não vão acontecer, a justiça é cumprida de qualquer forma e não podemos evitá-la de modo algum.
Vivemos momentos e experimentamos sensações tão maravilhosas mas tão fugazes, que em muitos casos queremos que elas fiquem, mas a vida nos distancia, nos afasta, nos separa daquele momento mágico, mas isso não significa que não retornará, aquele espaço que almejamos e que não queremos perder, ele retorna, só que na direção certa para ser retomado.
O mesmo acontece com as situações que queremos viver e fazemos tudo ao nosso alcance para materializá-lo, no entanto, não se torna possível, não naquele momento da nossa vida, e nada disso significa que não nos corresponde, que não está indicado, não é a hora certa.
A vida é sábia e o tempo é perfeito no ciclo do universo. Na majestade da vida e na virtude das coisas, é preciso saber aceitar e entender que tudo vem em seu tempo e escolher o sofrimento por não ter em o momento desejado, não é a atitude mais precisa, especialmente porque mais tarde entenderemos as ações das coisas e que tudo flui como e quando corresponde.
Não perca a fé e a esperança, aprenda a ler no livro da vida, entenda que o tempo é sábio, preciso e perfeito no eterno presente, que nos corresponde a viver nem mais nem menos do que somos hoje e do que agora estamos enfrentando.
Fonte indicada: Rincón del Tibet, artigo escrito por Marvi Martínez