A autoestima é um dos pilares básicos da inteligência emocional. Uma autoestima saudável implica amar-se de maneira saudável e permite estabelecer relações sociais satisfatórias.
A baixa autoestima, por outro lado, pode nos afetar não apenas na área emocional e pessoal, mas também na área social e acadêmica. Agora, como podemos contribuir para o desenvolvimento da auto-estima de nossos filhos?
O que entendemos por autoestima?
Autoestima é a avaliação que temos de nós mesmos, ou seja, uma autoavaliação ou julgamento pessoal sobre o próprio valor. É o fruto da relação entre o caráter da criança e o ambiente em que ela se desenvolve.
Essa relação é construída dia a dia através da confiança e aceitação, pois desde que nascem, as crianças buscam segurança e amor nas pessoas com as quais se relacionam com mais frequência e é aí que entra a importância do papel das crianças. pais
O desenvolvimento da autoestima ocorre dia a dia. Nele, confiança e aceitação são fundamentais para gerar autoestima positiva.
Para começar, durante a gravidez, a criança passa 9 meses vivendo 24 horas por dia na mãe. Inúmeras investigações confirmam que o vínculo entre mãe e filho já é formado durante a gravidez. Mais tarde, quando a criança nasce, precisa da mãe para se alimentar e satisfazer as suas necessidades e cuidados, pelo que será a pessoa com o maior tempo de vida que partilha, embora, evidentemente, o pai também esteja muito presente.
O impacto emocional da relação com figuras de apego no desenvolvimento da autoestima é de vital importância.
Fenômeno da profecia auto realizável
O efeito Pygmalion ou profecia auto realizável explica como as expectativas que os pais têm sobre seus filhos podem se tornar uma realidade.
Existem dois tipos de efeito Pygmalion: positivo e negativo. O negativo diz que, se repetimos constantemente para a criança que ela é ruim, se comporta mal ou é preguiçosa, eventualmente a criança terá mau comportamento, notas baixas e baixa auto-estima. Inconscientemente, ele se comportará de uma maneira que corresponda ao que se espera dele.
Por outro lado, o positivo é o oposto, se a criança é informada de quão inteligente, bom e amigável ele é, por exemplo, ele se sentirá mais seguro, com uma melhor autoimagem e agirá com base nisso. Precisamos aprender a usar a profecia auto realizável em nome de nossos filhos.
Além disso, mostramos algumas diretrizes para promover uma auto-estima positiva em nossos filhos:
– Censure o erro, não a pessoa. Não importa o quanto pensemos que nossos filhos vão se comportar bem, isso significa que eles farão 100%. Quando há um mau comportamento, deve ser corrigido, mas sem fazer julgamentos sobre a criança.
– Valorize o esforço e esqueça o resultado. Mesmo que você não tenha conseguido concluir uma atividade com sucesso, é importante valorizar o esforço que a criança dedicou à atividade. Desta forma, estaremos ensinando você a superar a si mesmo.
– Corrija suas crenças limitantes. Por exemplo, comentários depreciativos de outras crianças são muito comuns. Esses adjetivos podem acabar internalizando e diminuindo a autoestima de nossos filhos. Como seu pensamento racional não está totalmente desenvolvido, é importante ajudá-los a se verem objetivamente, para que possam criar uma imagem realista e positiva de si mesmos.
– Incentive-o a assumir certos riscos. A superproteção é uma das maiores fontes de baixa auto-estima. É apropriado que desde cedo encorajemos nossos filhos a enfrentar certos desafios, embora possam representar um pequeno risco.
– Não resolva problemas para eles. Permita que eles resolvam seus próprios conflitos com seus amigos ou irmãos. Incentive a comunicação, sugira soluções possíveis e permaneça “próximo”, mas sem intervir ativamente.
Há uma parte da autoestima que é característica (genética), mas outra parte depende em parte de nós. Ajudar nosso filho a ter uma autoestima saudável é um presente para a vida. Não devemos esquecer isso.
Fonte indicada: La Mente es Maravillosa
Imagem de capa: Pexels