O meu maior medo

O meu maior medo

Aquele que me atormenta

Que me apavora

Que me faz esmorecer mesmo

É que nada mude.

Que as coisas permaneçam estáveis demais

Que os meus sonhos congelem

E a minha ânsia por viver plenamente se perca

Tanto se persegue essa tal “estabilidade”

Mas logo se percebe que não é ela que traz felicidade

Que não é isso que faz o coração vibrar

Estabilidade em excesso pode trazer comodismo e tirar o brilho, o vigor

A alegria, a euforia, a vida, enfim

Porque não se morre apenas quando se deixa, definitivamente, a vida

Se morre aos poucos, também, quando a vibração para de percorrer o corpo

E as funções vitais ficam divorciadas da mente e do coração, que vão enfraquecendo

A alma clama por movimento!

É preciso fazer a energia circular

Possibilitar ao universo que conceda as oportunidades

Alimentar os sonhos e descobrir novos caminhos

Dar a cara à tapa, permitir-se, inclusive, eventualmente fracassar

Mas sem desistir, sem jogar a toalha, sem se enterrar vivo

Louca? Atrevida? Sonhadora demais?

Tomara!



LIVRO NOVO



“Servidora Pública da área jurídica, porém estudante das questões da alma. Inquieta e sonhadora por natureza, acha a zona de conforto nada confortável. Ao perder-se nas palavras, busca encontrar um sentido para sua existência...”

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