O meu maior medo
Aquele que me atormenta
Que me apavora
Que me faz esmorecer mesmo
É que nada mude.
Que as coisas permaneçam estáveis demais
Que os meus sonhos congelem
E a minha ânsia por viver plenamente se perca
Tanto se persegue essa tal “estabilidade”
Mas logo se percebe que não é ela que traz felicidade
Que não é isso que faz o coração vibrar
Estabilidade em excesso pode trazer comodismo e tirar o brilho, o vigor
A alegria, a euforia, a vida, enfim
Porque não se morre apenas quando se deixa, definitivamente, a vida
Se morre aos poucos, também, quando a vibração para de percorrer o corpo
E as funções vitais ficam divorciadas da mente e do coração, que vão enfraquecendo
A alma clama por movimento!
É preciso fazer a energia circular
Possibilitar ao universo que conceda as oportunidades
Alimentar os sonhos e descobrir novos caminhos
Dar a cara à tapa, permitir-se, inclusive, eventualmente fracassar
Mas sem desistir, sem jogar a toalha, sem se enterrar vivo
Louca? Atrevida? Sonhadora demais?
Tomara!