Pelo amor, eu aprendi a perdoar. E perdoando, eu me libertei de correntes pesadas que me machucavam e me impediam de caminhar na direção dos meus sonhos.
Estive pensando sobre minhas experiências, em todas as lembranças, em todos os traumas, e percebi como hoje sei tanto sobre o amor e sobre a dor, que diria até que os conheço como se fossem pessoas, personagens que gritam no meu ouvido, enquanto percorro a maratona da vida.
Diz o ditado, que aprendemos pelo amor ou pela dor, e seria ótimo se pudéssemos realmente escolher e aprender somente por e pelo amor.
Mas, infelizmente, às vezes, a dor se impõe e nos sentimos incapazes de suportar. Comigo foi assim.
E não se trata de ser a coitadinha ou a vítima da história, mas a vida e suas circunstâncias (e até mesmo o mundo) se apresentam a nós, de forma misteriosa, e alguns acontecimentos não podem ser questionados ou lamentados. Comigo, foi assim.
Quando pensei em questionar a vida, ela me apresentou o amor. Foi então que aprendi, que toda vez que a dor chegava e me abraçava, o amor segurava minhas mãos, olhava-me nos olhos e dizia que ia ficar tudo bem.
O amor me apresentou a fé. E foi a fé que me salvou. A fé me salvou de mim, dos meus medos e de toda dor.
Com o amor aprendi que tudo depende de como eu vejo o mundo, de como eu decido posicionar-me diante de tudo o que me acontece. O amor me mostrou que, se eu escolho ver a vida e as pessoas, com olhos solidários, tudo faz sentido.
Pelo amor, eu aprendi a perdoar. E perdoando, eu me libertei de correntes pesadas que me machucavam e me impediam de caminhar na direção dos meus sonhos.
Hoje sei que o amor é Deus e que Deus é o amor. E, com Ele, tudo é possível!