O tempo ensina e eu aprendi que, às vezes, é preciso conquistar e perder tudo que você sempre desejou, para entender o que é a verdadeira liberdade.
E foi perdendo tudo que eu me ganhei, que eu me encontrei e, finalmente, pude florescer.
Hoje não tenho vergonha de ser e viver com a alma livre. A essência é camaleoa, mas pura.
Medo? De quase nada. Na verdade, eu diria, que meu único medo é de me decepcionar.
Porque a minha felicidade importa e muito.
Eu, finalmente, entendi que, antes de pensar em fazer outra pessoa, eu devo ser a prioridade. E não se trata de egoísmo, mas sim de amor, muito amor-próprio. E se você não sabe do que estou falando, deveria experimentar amar-se mais.
Eu sonho muito, tão grande e tão alto quanto as ondas do oceano.
E se eu dissesse que não planejei que tudo fosse exatamente como é, eu estaria mentindo.
Porque eu nasci para viver essa vida exatamente como ela é. O desafio é fazer o melhor que eu puder, com o que eu tiver, não importa onde eu estiver.
Eu não pertenço a ninguém. Mas sei me doar o suficiente para quem faz meus esforços valerem a pena, para quem soma, acrescenta e me transborda.
Eu nunca tive muito, mas sempre quis tudo.
E apesar de todos os prós e contras, eu expiro gratidão por cada poro do meu corpo, porque tenho muitos defeitos para ser perfeita, mas sou muito abençoada para ser ingrata.
A vida passa e eu vivo com uma chama que queima forte no olhar, para cada experiência, para cada nova emoção, cada novo sentimento. Os meus dias e os meus momentos são crônicas de intensas emoções.
Liberdade para mim não é uma opção, é uma obsessão. Quem me conhece sabe, mas para aqueles que ainda perguntam quem eu sou, eu sorrio e respondo: “Uma loucura deslumbrante”!