Se não gosta ou não concorda com algo ou alguém, afaste-se, ignore, deixe de seguir, delete, não assista, não escute, não leia. Conecte-se somente com o que faz sentido para você. Sem brigas, discussões ou agressões. Seu espaço termina onde começa o do próximo.
Isso não significa que devemos nos isolar ou viver na alienação, mas sim, que devemos nos poupar de coisas que não nos fazem bem.
Em muitos casos, devemos mesmo é poupar os outros das opiniões que eles não pediram, mas, ainda assim, nos sentimos no direito de opinar.
Por trás da tela de um celular ou computador todos se tornam valentes e especialistas em praticamente tudo.Debater um tópico, expor seu ponto de vista de maneira educada é uma coisa. Agredir ou condenar o que (e quem) não nos agrada, deixa em evidência as pessoas que somos e diz muito mais sobre nosso caráter do que aquilo que afirmamos ser.
O seu partido político, o seu time de futebol, as suas opções, as suas crenças ou a falta delas, entre outras escolhas, diz respeito somente a você e, assim como teve liberdade de escolher e defender aquilo em que acredita, todos os outros 7 bilhões de pessoas no planeta, também têm.
Não vamos confundir a liberdade de expressão com liberdade para ofender, condenar, julgar e apontar o dedo, por favor!
O livre-arbítrio é nosso maior presente, então, vamos deixar que cada um viva à sua maneira, ignorando o que não nos representa, sem baixar o nível e sem nos esquecer, também, de que a nossa opinião nem sempre interessa aos outros.
E a opinião alheia certamente não deveria ser um fator decisivo na nossa vida.
Colocar-se no lugar do outro e, sempre, sempre imaginar se gostaríamos que fizessem ou nos dissessem o que fazemos e dizemos por aí.
Lógica, bom senso, respeito e empatia são sempre bem-vindos!