Quando existe afinidade tudo fica mais fácil. Mais simples. Mais gostoso. A gente consegue ressignificar as “dificuldades” até elas deixarem, completamente, de fazerem sentido – ou tornam-se tão pequenas que são facilmente contornadas.
Não adianta sair por aí tentando, desesperadamente, encontrar alguém com afins que se complementam. Não é assim que funciona e o esforço é injustificável, é preciso deixar acontecer naturalmente.
Afinidade está mais relacionado com um genuíno gostar que empregamos ao outro. E é por isso que não adianta forçar. Quando afinamos os nossos gostos com alguém de quem gostamos, os momentos tornam-se mais prazerosos e únicos. Desejamos aproveitar cada oportunidade para celebrar os risos compartilhados. A rotina ganha nova roupagem, mais colorida e viva, uma vez que onde um se situava com suas percepções, dois, unidos, harmônicos entre si, percebem a beleza da afinidade.
Noite vira dia, notebook na cama vira cinema, comida simples é banquete, abraço é lar e, calmaria, se torna o meio aonde percorrem os dois lado a lado; no final, é descoberto que a “dificuldade” de viver ainda existe, embora muito mais fácil se torna os dias.