Você tem o direito de sentir o que sente

Você tem o direito de desejar a companhia de quem se foi em um domingo de preguiça, em uma quarta-feira cinzenta, em uma madrugada fria. Você tem o direito de sentir saudade, de sentir falta, de lembrar dos momentos bons. Você tem. Mas, por favor, não se apegue ao que passou, não romantize as memórias em excesso, nem queira forçar a estadia de quem não quis ficar. Você sente. O outro? Não dá pra saber. Talvez sinta, mas não diz. Talvez sinta, mas não o suficiente pra querer ficar. Talvez sinta, mas não queira sentir. Talvez não sinta. Pensar nas inúmeras possibilidades machuca muito mais do que encarar a realidade: O outro não quis ficar. Então, segue o jogo, segue a vida, seguem os sentimentos. Tudo continua, inclusive, você deve continuar. Você tem o direito de sentir o que sente, mas não tem o direito de querer que o outro sinta igual. Nunca. Então, lembra sim, deseja o bem, pensa naquele restaurante que vocês tinham combinado de conhecer e pronto. Não se martirize pensando se do lado de lá se passam as mesmas vontades, a mesma saudade. Já foi. Passou. E, aos pouquinhos, se você se permitir, essa confusão sentimental que está rolando aí dentro vai passar também.



LIVRO NOVO



Formada em Direito, apaixonada por livros, pessoas e céu cinzento. Escrevo porque gosto e quando quero. Inconstante, dramática, sonhadora. Vejo 100 onde há um. Vejo um onde há 100 vazios. Confiável, confiante, e que siga a vida! Adiante...sempre.

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