A de Milton me emociona sempre.
Assim como a de Elis, desde a primeira vez em que a ouvi.
As de Eddie, Baleiro e Amy me seduzem já nas primeiras sílabas.
Enquanto a de Elza e Janis me rasgam o peito com tanta potência que carregam.
E, ainda assim, nenhuma delas trazem a ousadia de ser doce e forte ao mesmo tempo, como a de Eller.
Já a de Luiz é melodia pura até no nome.
E as dos Jorges? Salve a voz de todos eles.
As de Nora, Jack e Bob me envolvem quase como um abraço.
E olha que ainda tem a de Nana, Marisa e Saulo.
A de Gil está sempre a me lembrar que Deus existe.
Mas é a de Nina que me faz desconfiar de que esse Deus é feminino.
A de Bradley, Joss e Michael para mim chegam a ser afronte de tão sofisticadas.
E é na de Jards, Alceu e Ney que encontro o melhor convite para ser simplicidade.
Isso que ainda nem falei de Hebert, Dylan e Lenine.
Arlindo, Tyler e Wonder.
Nerina, Alicia, Andra e Teresa.
Mas, sigo ouvindo vozes.
E o quanto elas têm a me dizer, mesmo sem elas saberem o quanto me dizem.
Perfeito Karla! Sensacional seu texto! Parabéns!!!