O que realmente fica disso tudo…

“Ali adiante, na hora de fazer um balanço, o valor não estará nos cifrões, a contabilidade será outra: quantos amigos? Quantos sorrisos? Quanta felicidade? Quanto amor? Derrota é quando a gente ganha dos outros mas desiste de si mesmo.” Martha Medeiros entende da contabilidade da vida. E afinal, o que vale a pena mesmo?

Valem os suspiros de emoção que você deu quando recebeu aquele abraço de alguém especial. Conta é a quantidade de sorrisos que você distribui ao receber aquela boa notícia. Vale os beijos apaixonados que lhe tiraram o fôlego. Conta é o número de lágrimas que você ajudou a secar daquele amigo que tava enfrentando a maior barra. Vale a quantidade de vezes que você perdoou alguém e sentiu uma paz enorme por isso. Conta também os erros que você já cometeu e com isso aprendeu a não voltar a comete-los. Vale as inúmeras palavras de carinho que ajudaram a amenizar uma dor. Conta os silêncios que você já fez quando sabia que palavra nenhuma faria sentido naquele momento. Vale o bem que você fez sem esperar nada em troca. Conta as noites que você encostou a cabeça no travesseiro e dormiu com a consciência tranquila por saber que suas ações não causaram mal a ninguém.

Valem as portas que se fecharam para você mas que no lugar delas abriram-se muitas janelas que você nem imaginava que existiam. Conta os olhares apaixonados, as declarações de amor, as mãos dadas no cinema e todas as promessas de um pra sempre, mesmo que esse pra sempre já tenha acabado. Valem os colinhos de pai e mãe que sempre sabem quando a gente precisa deles. Conta são todos os “Eu te amo”, “Você é muito importante pra mim”, “Me desculpa, o erro foi meu” que já dissemos e já ouvimos. Porque é isso que faz os nossos dias melhores. É isso que colore a nossa vida com tons de amarelo, azul, rosa, vermelho, laranja e azul. Saldos, extratos, cifras… Tudo é passageiro e se esvai com o tempo…

O que fica é o que tem valor imensurável. O que fica são as emoções, os sorrisos, os abraços, as palavras, os silêncios… Enfim, o que fica é que o nosso coração sente e eterniza.



LIVRO NOVO



"Psicóloga de vez em sempre, organizada de vez em nunca. Escreve sobre coisas aleatórias e em momentos mais aleatórios ainda. Tem mania de observar tudo ao seu redor, mas tem opinião formada sobre bem poucas coisas. Aprendiz na arte de encerrar ciclos e de se abrir para novas experiências. Acredita em Deus e nas pessoas. Gosta muito do mar, de sol, da família, dos amigos. Corre, malha, faz trilha, come e bebe quando tem vontade. Sensível e durona, teimosa e manhosa: HUMANA.

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