Descobri que a vida não para

Eu descobri que na vida, nem tudo são rosas. E que é possível, sim, fazer melodia com as folhas secas que aparecem no caminho. Basta saber onde, quando e como pisar.

Descobri que, quanto maior for a escuridão de um túnel, mais viva é a luz que me espera ao fim dele, assim, quanto mais folhas secas tenho aos pés, maiores e mais intensas serão as minhas primaveras.

Descobri que é preciso chorar, perder, sofrer e não mais aguentar para aprender a dar valor à calmaria e redescobrir a felicidade em pequenos pacotes. Sim, pois o que me mantém com riso nos lábios são as pequenas felicidades diárias e não as grandes, esporádicas.

Descobri que grandes amizades não são feitas só de abraços e de fases boas, mas sim, são construídas por pedras e espinhos e que, de vez enquanto, tem que enfrentar a tempestade para saber se dura ou o quanto dura. Amizades eternas não são lagos calmos, nem presença constante.

Descobri que preciso de colo, de abraço e de compreensão porque não sei ser sempre forte e descobri que tirar o time de campo não é sinal de fraqueza, nem defesa, mas um ato de coragem.

Descobri que posso aprender comigo e notei que tenho muito o que ensinar, muito pelo que passar e muito sorriso para distribuir.

Descobri que a vida não para, que o coração se reconstitui e que novos amores sempre estarão prontos para ser vividos. E eu vivo.



LIVRO NOVO



Engenheira, blogueira, escritora e romântica incorrigível. É geminiana, exagerada e curiosa. Sonha abraçar o mundo e se espalhar por aí. Nascida e crescida no litoral catarinense, não nega a paixão pela praia, pelo sol e frutos do mar.

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