“Não importa o quão estreito seja o portão,
O quão carregado com castigos esteja o pergaminho,
Eu sou o mestre do meu destino;
Eu sou o capitão da minha alma.”
O trecho do poema Invictus do escritor britânico, William Ernest Henley, falecido em 1903, traduz a perfeita oração de quem passa por um momento de dificuldade na vida. Afinal, quem nunca? Mas, o que chama a atenção nesses versos não é a angústia de quem os vive, mas a grandeza e a coragem que eles evocam. Não por acaso, esse poema inspirou um dos maiores líderes da história: Nelson Mandela. Um homem que lutou contra a segregação racial na África do Sul e foi preso durante longos 27 anos por isso. Quando saiu da prisão, Mandela não foi em busca de vingança ou amargura. Mas, continuou pregando a igualdade racial. Em 1993 recebeu o Nobel da Paz e continuou escrevendo sua própria história como um homem a serviço do bem.
Por isso, “Eu sou o mestre do meu destino” é um ensinamento valioso! Por que deixarmos nas mãos dos outros a opinião sobre nós mesmos? Por que desperdiçarmos na angústia do amanhã o nosso momento presente? Por que? Se somos os capitães de nossas almas, quem poderá guiar esse barco a não ser nós mesmos?
Ainda há tempo para aprender andar de bicicleta, mesmo que com 47 anos. É possível pedir perdão ao irmão que mora longe, mesmo que tenha passado dez anos. Você pode trabalhar naquilo que acredita, mesmo que não seja o dono das “cinco melhores empresas do país”.
Somos exatamente aquilo que acreditamos ser! Então, acredite que você possa ser simplesmente o que deseja. Onde mora sua criança interior? Aquele menino de pés descalços que subia em árvores e pulava destemido no rio?
Entender quem somos e onde desejamos (verdadeiramente) chegar na vida ajuda a guiar nossos passos. Não se perca no caminho! Não se abandone! Sua história é você quem escreve. Somente você!