Ando tão aflita estes dias, que se você soubesse o quanto, me faria carinhos em minha cabeça pelo resto de nossas vidas. Deixa eu deitar meus problemas em teu colo por enquanto que as tuas mãos conhecem cada fio dos meus cabelos. Vem aqui e visita mais os meus sonhos, invade mais os meus desejos e povoa mais os meus pensamentos. Mas por favor, eu lhe imploro, não se esqueça de me entregar teus cafunés todas as manhãs em que minha alma estiver aflita. E ela costuma ficar assim por muitas vezes.
Ando tão estressada estes dias, que se você soubesse o quanto, me envolveria nos teus braços onde pra mim é o lugar mais seguro do mundo, e juntaria meu corpo ao teu. Quero descansar “meus olhos fechados no teu cafuné.” Canta mais Pedro Salomão em meus ouvidos. Recita mais Zack Magiezi em meus lóbulos macios. Escreve inúmeras vezes tuas belas poesias com um pouco mais da gente em cada uma delas. Mas por favor, eu lhe imploro, não esquece do teu carinho em minha cabeça. Teu cafuné tanto acalma a minha alma.
Ando tão cansada este dias, que se você soubesse o quanto, faria teus dedos namorarem meus cabelos encaracolados nas tardes vazias. Me conta mais histórias de como o amor mudou nossas vidas desses tempos pra cá. Me fala mais dos teus problemas enquanto a tua mão conhece mais um pouco dos meus sonhos e desejos. Deixa eu ouvir mais da tua voz vadiando meu coração em tons alegres de felicidade. Pois só de saber que o teu cafuné é diário, tudo aqui dentro vira sinônimo de infinita alegria.
Ando tão triste, tristinha, que se você soubesse o quanto…
P.S.
Não esquece o cafuné amanhã.
Imagem de capa: Dean Drobot, Shutterstock