Liberte-se de um cotidiano de dificuldades

Por Isabela Nicastro – Sem Travas na Língua

É preciso diferenciar bem: dificuldades no cotidiano são bem diferentes de um cotidiano de dificuldades. E isso serve para absolutamente tudo na vida: trabalho, relacionamento, lazer. Dificuldades são intrínsecas à vida e elas sempre estarão ali para deixar os seus dias um pouco mais nublados. No entanto, o problema se encontra quando, em meio ao cotidiano, só elas prevalecem.

Um namoro em que, a cada dia, acontece um “7×1”diferente (fazendo referência à goleada que o Brasil levou contra a Alemanha, na Copa do Mundo de 2014) não é um relacionamento em que as dificuldades são esporádicas, mas sim inerentes. Em um trabalho que você chega todos os dias com a cara inchada de choro, com certeza não é um ambiente que está te fazendo feliz. Em uma viagem, a regra é se divertir, quando isso não acontece, há algo de errado.

Por isso, a importância de identificar dificuldades que são constantes, que não evoluem, que te sobrecarregam, a meras dificuldades do dia a dia. Há uma linha tênue entre elas. Há coisas que dependem essencialmente de você, outras não. Saiba identificá-las. Talvez um cotidiano de dificuldades dependa da sua atitude em sair dele. Trabalhos melhores virão, amores também.

Por vezes, por medo de desistir, por receio de demonstrar fraqueza, você continua a “dar murro em ponta de faca”. Insiste em algo que é apenas um aglomerado de dificuldades, que não evoluem, por mais chances que você dê. E acredite: um cotidiano de dificuldades irá apenas te desgastar, prejudicar a sua saúde mental e não te levar a lugar algum.

Ao que não depender de você, abandone. No que puder fazer, faça. E isso inclui desistir, deixar para lá, procurar novas alternativas. O que não pode é tornar o próprio cotidiano um universo de lamúrias e sofrimento. O fardo já é pesado de carregar, isso é fato, por isso torne-o mais leve com o que consegue esvaziar. Faça a sua parte.

Fonte indicada: Sem Travas na Língua

Imagem de capa: TanyaLovus, Shutterstock



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Capricorniana, 23 anos, jornalista. Apaixonada por mar, cães e cafés da tarde em família. Não dispenso bacon e muito menos uma boa história. Meu coração é intenso e grita mais do que a razão. Tenho o sentimento como guia e a escrita como ferramenta.

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