Por muito tempo eu me senti incomodada e até defeituosa porque as pessoas ao meu redor diziam que eu era “do contra”, que eu fazia as coisas de uma maneira diferente e estranha.
Depois de largar a carreira como teacher, vi muita gente arregalar os olhos para mim e ficar chocado.
Mas o mais importante é que isso não me meteu medo de seguir as verdades do meu coração. E é isso o que costumo falar no meu trabalho para os meus clientes e leitores.
O mundo lá fora dita regras, a sociedade impõe outras tantas de como devamos ser, fazer, se portar. Que temos que gostar de todo mundo e não é bem assim. Não somos obrigados a nos sentir bem em todo e qualquer ambiente, e isso não nos faz pessoas malévolas.
Não somos obrigados a gostar de alguma coisa porque tá na moda. Temos nosso próprio tempo, temos nosso próprio ritmo. E por vezes acabamos nos exigindo além da conta.
Existem muitas mensagens lindas, livros incríveis, e cada vez mais pessoas se conectando à jornada de autoconhecimento e espiritualidade, mas nem por isso precisamos acelerar nosso processo ou nos sentir menos porque alguém postou um texto sobre algo que eu não sei ainda fazer ou lidar.
Tá tudo bem. Se alguém fala: Você precisa ser amoroso e naquele momento você está sentindo vontade de estrangular o coleguinha do trabalho por algum motivo, ta tudo bem também. É preciso acolher o que chega, acolher quem somos para entrar em contato com a nossa essência. Abraçar luz e sombra.
Uma autocobrança exagerada só vai nos fazer mal, e pior, vai fazer com que a gente exija essa perfeição também nos nossos relacionamentos.
Então a melhor sugestão que eu gosto de dar é: siga seu coração. Siga o que você acredita ser o certo para você AGORA. Às vezes a gente pode confundir ego com o coração: siiim! Mas não existem escolhas erradas. Fazemos sempre o melhor de acordo com nossa consciência. Bora parar de tentar ser perfeito, de tentar moldar os outros também numa perfeição criada na nossa mente. Vamos olhar para o nosso real, nos conectar com a essência divina que há em nós e ouvir essa voz! Só ela pode nos conectar com o que precisamos.
Imagem de capa: Alena Ozerova, Shutterstock
Meire, seu texto define o caminho da autoconsciência, o fato é q cada um de nós deve seguir com a sua, vdd.
Ainda hj estive conversando com meu marido em relação aos “gostos” da atualidade e como me sinto por simplesmente não gostar de quase nada, tipo sertanejo q fala de td, menos da essência do Sertão, o povo q parece ter mais informação e pior fica, enfim…
Dizia a ele q talvez se eu gostasse do q a massa tem como gosto, talvez as coisas seriam mais fáceis, qnd td vez q saio me sinto uma E.T. perdida em meio a td esse sufoco.
Portanto, msm tendo me tornando um pouco misantropa, tenho preferido a minha lonely company, afinal a autoconsciência tem se tornado um luxo.