Imagem de capa: WAYHOME studio, Shutterstock
Aprenda a mudar sua maneira de ver as coisas e perceba que perdeu alguém que não sabia lhe valorizar, por isso perdeu mais do que você.
Certamente, m algum momento da sua vida, você perdeu alguém que foi muito significativo. Um amor, uma amizade, o vínculo com uma determinada família.
Falamos sobre perdas emocionais, não física; nos referimos a essas rupturas que desarraigam quase sem sabermos como e que nos deixam feridas, além de muitas interrogações.
Por mais difícil que seja o fim de um relacionamento, seja qual for, não é fácil enfrentá-lo de uma forma positiva para si mesmo, ou seja, que favoreça o crescimento pessoal.
É comum, diante de um rompimento, a diminuição da autoestima.
Há muitos que se sentem responsáveis pelo término da relação, gerando um ciclo de pensamentos e atribuições autodestrutivas cujo fio condutor é: “poderia ter feito de outra forma,” “não mereço ser amado”, “eu não era bom o suficiente para essa pessoa”.
Claramente, superar o sofrimento de uma perda emocional implica em controlar os tipos de pensamentos produzidos pela mente.
Não há pior inimigo que nós mesmos, e no que diz respeito a perdas emocionais, às vezes, agimos como nossos verdadeiros carrascos.
Não é certo: propomos a aplicação de estratégias de gestão emocional apropriadas.
O que perdeu, o que ficou para trás e o que lhe impede de avançar
As pessoas são mais frágeis do que pensamos.
Na vida diária consegue-se manter uma aparente capacidade de controle que ajuda a pensar que podemos tudo, que nada pode nos prejudicar.
Acredita-se que em certos momentos de nossas vidas, porque temos laços fortes com as pessoas, as amamos.
As boas amizades, os bons laços familiares, e uma relação matrimonial satisfatória e feliz nos dá asas, pontos fortes e otimismo.
Neste caso, às vezes basta apenas que um elo enfraquecido desta cadeia perfeita se solte para que esse equilíbrio desapareça.
Imediatamente, ficamos tão oprimidos por emoções negativas que é comum permanecermos bloqueados, sem saber o que fazer, o que pensar e como reagir.
Parece que nossos fundamentos existenciais entram em colapso e a nossa mente insiste repetidas vezes na perda, nessa pessoa que nos deixou sem entendermos muito bem o motivo.
Não mendigue amor, não peça para quem não pode mais lhe oferecer amor
Em primeiro lugar, devemos entender que todas as emoções negativas, ou seja, raiva, desespero, tristeza e medo têm um propósito muito específico no nosso cérebro: obrigam-nos a ver a realidade para emitir uma resposta com base em um “perigo”.
– As emoções negativas são instintivas e nos advertem de uma coisa: devemos reagir.
– Se estivermos certos de que não nos querem, nada pode ser mais destrutivo do que continuar implorando uma nova oportunidade.
– Um rompimento dói, é necessário sentir a tristeza, chorar por ela e passar um tempo com os nossos próprios pensamentos.
– Mais tarde, dar lugar a uma aceitação digna do que aconteceu e recomeçar.
Focar a mente no passado e nestas frases condicionais “se eu fizer isso, pode ser que”, “se eu lhe disser é possível que …” essas coisas não fazem nada mais do que tornar crônico o próprio desespero.
Foram os outros que perderam você
Você não perdeu nada, na verdade o perderam. Abordar as coisas desta maneira não é um ato de egoísmo, mas de força emocional.
– Se alguém não se encaixa em seus sonhos, se não entendeu a grandeza de seus valores, se não harmonizou em seu sábio amor, em seu carinho e seu bom trabalho, quem realmente perdeu foi essa pessoa, não você.
– Não culpe a si mesmo por essa perda. Não se humilhe nem se maltrate emocionalmente; não pense que deve mudar para se encaixar nos planos de outra pessoa.
– Nunca perca sua identidade nem sua grandeza. Se essa pessoa não gostou de você é problema dela; se uma pessoa não entendeu você, não há razão para se torturar.
Alimente o seu amor próprio, cuide de sua autoestima e não perca essas virtudes que tanto trabalhou para alcançar.
Não se perca apenas porque perdeu alguém
Não vale a pena se perder. Não é saudável deixar de amar a si mesmo porque alguém escolheu se afastar quando nós desejávamos sua proximidade.
– Se você escolher esquecer de si mesmo e optar por distanciar-se do seu próprio coração, você é um cativo de quem um dia lhe disse não, que fechou a porta de sua casa para semear a tristeza em sua mente.
– Supere essa fase, dê um fim a este ciclo de sofrimento e saia para encontrar-se novamente.
– Não busque um amor como se fosse um analgésico para saciar as dores e procurar esquecer.
O mais indicado nestes casos é usar o tempo para se curar e lembrar, mais uma vez, quais foram as alegrias, as esperanças e os valores.
O que foi perdido já não existe mais, ficou para trás, mas vislumbre o que está por vir: felicidade e novas esperanças.
Está ao seu alcance, se quiser.
Fonte indicada: Melhor com Saúde
Ow, mais um vezes um texto perfeito, motivador e inspirador e realmente as vezes o amor não é suficiente, veja o meu texto: https://azamoridadeblog.wordpress.com/2017/03/26/as-vezes-o-amor-nao-e-suficiente/
Quando o amor não é suficiente e as “forças externas” (amizades virtuais e redes sociais) tornam a pessoa cada vez mais individualista. Uma pena não saber viver o real e ter consciência que o futuro, que uma relação é feita por duas pessoas.