Imagem de capa: Kokulina, Shutterstock
Acordar aos domingos com um cheirinho no pescoço, como quem diz: bom dia, esse dia é seu.
Levantar da cama e decidir ir tomar café fora, afinal, trabalhamos a semana inteira.
Ao olhar pela janela, perceber que choveu uma noite inteira. O que é uma delícia, a terra e a grama ficaram com um cheiro todo gostoso, e deixa tudo ainda melhor.
Tomar um banho daqueles, onde cada gota seja conduzida por satisfação. Vestir uma roupa que traga conforto e não compromisso dos dias atarefados.
Sair assim, com destino a ser escrito, somado e poetizado. As paisagens, o ar fresco em carícias no rosto, a sensação de plenitude.
Já na hora do almoço, o desejo atendido. Uma comida diferente, de preferência algo no cardápio há tempos desejado. De vez em quando, alguns caprichos devem ser atendidos.
Seguindo o dia, talvez um cinema. Não, melhor, uma exposição. A contemplação de pinturas e esculturas sem hora marcada. O diálogo entre alma e arte faz tão bem.
De noite quero velas. Quero vinho. Quero o pacote completo dos filmes românticos do passado.
Sem esquecer, o epílogo. O amor ali. Com você, por você, em nós. Um dia com início, meio, mas sem fins.