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Dizem que o amor é cego, mas o engraçado é que eu enxerguei muito bem os seus defeitos, os pontos fracos, as pequenas coisinhas que você poderia mudar, não por mim, mas por você. E foi exatamente por isso que eu resolvi ficar: você nunca tentou esconder os defeitos. Pelo contrário, fez questão de dizer “olha, eu sou meio louca, meio indecisa, meio insegura”.
Tudo isso acabou sendo verdade, no final das contas. A diferença é que eu sabia e, como eu sempre disse, está tudo bem, é assim mesmo. Somos cheios de falhas, cometemos erros, exageramos, ficamos chateados e brigamos com quem a gente ama. Bons relacionamentos também passam por momentos de turbulência. Eles servem para nos mostrar que algo não anda bem, que precisamos melhorar.
Talvez seja esse o segredo dos relacionamentos duradouros, a capacidade de trabalhar os defeitos ao longo do tempo. As pessoas têm gostos, costumes e hábitos muitas vezes diferentes e é preciso maturidade para tornar tudo isso compatível. É um exercício constante de empatia, de se colocar no lugar do outro. De enxergar não apenas as partes positivas, mas também as negativas. E fazer alguma coisa a respeito.