Imagem: Dmitry A/shutterstock
Eu amo o jeito com que ela sorrir das coisas simples da vida. Amo a maneira de como ela recita poesias com teus olhos castanhos. Amo o modo de como ela sabe dizer tudo o que eu quero escutar.
Ela é perfeita, mas não sabe ainda.
Ela não faz ideia do quanto eu sou apaixonado pelo jeito com que ela anda pela casa procurando alguma coisa. Ela nem imagina que escrevo mentalmente sobre tuas coxas perfeitas e teus ombros simétricos por todos os dias.
Nosso beijo tem encaixe perfeito. Somos países fazendo fronteira um com o outro, e formando um paradisíaco continente apaixonado. Ela é meu combustível. Ela é uma poesia que nunca saberei analisar, mas recitarei em teus ouvidos mesmo assim.
Ela é perfeita, mas ainda não sabe.
Queria saber dos teus segredos e acompanhar teus descontroles. Caso teu mundo todo cair, eu possa te segurar nos meus braços, te fazer um cafuné, então eu te prometo que tudo ficará bem, entende. Eu sempre vou querer o melhor pra ti, e pra gente também.
Ela ronca baixinho como um bebê recém-nascido, mas até seu roncar é mais afinado do que minha voz rouca. Queria saber sobre o que ela sonha e fazer parte dos seus sonhos também.
Eu amo a maneira com que ela sorrir dormindo. Amo o seu jeito de fazer meu braço esquerdo de travesseiro. Eu amo a mulher que dorme ao meu lado por todas as noites em que as estrelas nos fazem companhia.
Ela é tão perfeita que vez em quando, penso naquela velha citação do Hugo Rodrigues:
“Morro tanto de amores por ela que, vez em quando, penso em levá-la ao médico pra saber se ela morre de amores por mim, também. Mas ela é tão segura de si, que fico com medo que seja apenas uma virose qualquer.”
